João Henriques dirigiu-se a Sérgio Conceição para o cumprimentar após o apito final e ficou de mão estendida. Rúben Micael evitou que o desentendimento tivesse outras proporções.
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A história do Paços de Ferreira-FC Porto teve um final, no mínimo, agitado, com festejos de um lado, críticas do outro e um desentendimento entre os treinadores das duas equipas. Assim que Bruno Paixão deu por concluído o encontro, Sérgio Conceição foi caminhando na direção da linha do meio-campo sem tirar os olhos de João Henriques e visivelmente insatisfeito, devido às constantes paragens provocadas pelos jogadores do Paços de Ferreira. Apercebendo-se do estado do treinador dos dragões, com quem trabalhou no Braga, Rúben Micael aproximou-se dele no sentido de impedir um contacto mais acalorado com o homólogo pacense. Quando este chegou, já depois de celebrar a vitória com os elementos do banco mais próximos, estendeu o braço a Conceição para o cumprimentar e assim ficou. O portista chegou mesmo a gritar-lhe algumas palavras, mas nem no estádio nem na televisão se percebeu quais.
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Ultrapassado esse momento e manifestado o desagrado a Bruno Paixão pela forma como conduziu os últimos minutos - Luís Gonçalves, diretor-geral para o futebol dos azuis e brancos, também conversou com o juiz -, Sérgio Conceição tomou um lugar na roda que a equipa formou no final e usou da palavra. Aliás, o treinador foi o único que falou e, ainda antes do grito "Porto", bateu várias vezes com a mão no símbolo do clube, pedindo uma reação à perda da invencibilidade nas provas nacionais.