Águias sofreram dois ou mais golos em sete dos 17 jogos disputados neste ano. Até ao fim de 2019 eram seis em 27.
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Na pior fase da época, pois vai em cinco jogos sem ganhar e numa série de dez partidas com apenas um triunfo, o Benfica revelou em Portimão uma tendência que se acentuou a partir da viragem do ano: as fragilidades defensivas.
Desde que começou o ano civil, o conjunto de Bruno Lage já permitiu dois ou mais golos em sete partidas, a última delas no Algarve, frente ao Portimonense. Assim, desde o arranque de 2020, o campeão nacional contabiliza sete desafios a sofrer em 17 disputados, ou seja, em 41,2 por cento dos embates. E nesse período viu as redes de Vlachodimos batidas por 21 vezes; metade dos golos consentidos na presente temporada. Isto em 44 jogos, numa média de quase um golo sofrido por jogo.
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O registo atual é bem diferente daquele que se verificava na primeira metade da temporada, pois até ao final de 2019 as águias apresentavam menos um jogo a consentir dois ou mais golos, mas em 27 disputados. Ou seja, em apenas 22,2 por cento dos jogos então cumpridos - o mau desempenho defensivo revelado neste ano civil fez piorar essa média, que no total dos 44 jogos se cifra nos 29,5 por cento, pois as águias consentiram dois ou mais em 13 partidas.
Rio Ave (próximo opositor na I Liga, mas então na Taça de Portugal), Belenenses SAD, Famalicão, FC Porto, Shakhtar (por duas vezes) e Portimonense foram as equipas que melhor visaram a baliza de Vlachodimos em 2020, sendo que nos três primeiros casos o Benfica até conseguiu vencer as partidas, sempre por 3-2. Mas desde o duelo com os dragões não mais superou o adversário: desaire por 3-2 com o FC Porto, derrota (2-1) e empate (3-3) com o Shakhtar e novo empate (2-2) em Portimão.