"Os nossos calendários são os únicos que protegem as equipas nas provas europeias"

As equipas portuguesas arrancaram da melhor forma a campanha nas competições europeias, em 2022-23.

O Vitória SC demonstrou total superioridade diante dos húngaros do Puskás Akadémia e tem já novo encontro definido na 3.ª pré-eliminatória da UEFA Conference League, na próxima semana, nesta fase com a companhia do estreante Gil Vicente.

Semana de arranque europeu também para o SL Benfica, na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Um bom desempenho europeu neste mês de agosto será fundamental para o ranking português na UEFA, num ano muito importante para recuperar o sexto lugar do ranking, já na antecâmara da reforma dos quadros competitivos da UEFA, a partir de 2024.

Chegados até aqui, importa esclarecer algumas questões. Muitas são as vezes em que se critica a calendarização das provas, mas nunca é de mais referir que os calendários das nossas competições são os únicos que protegem as nossas equipas que participam nas provas europeias. A proteção está regulamentada. As 72 horas de intervalo entre as partidas estão plasmadas no artigo 44.º, n. º5 do Regulamento de Competições da Liga, e são uma salvaguarda para os clubes que representam Portugal nas competições da UEFA. Mais nenhuma das principais ligas europeias tem esta preocupação. O mesmo acontece no sorteio da Liga Portugal bwin, com 32% das jornadas condicionadas na defesa das equipas apuradas para as provas da UEFA. Isto implica alguma atenção na definição dos calendários e, naturalmente, o processo de marcação de jogos acelera assim que são conhecidas as fases de grupos de Liga dos Campeões, Liga Europa e Conference League.

Estamos a poucos dias do início das provas profissionais, na época de regresso total à normalidade, depois dos constrangimentos provocados pelo Covid-19, com as famílias a voltarem aos estádios. Um produto mais atrativo necessita do contributo de todos os agentes desportivos e um dos principais é dos adeptos.