Guarda-costas, facadas e o fanatismo dos portugueses: numa entrevista à "Sport/Foot", treinador lemrbou uma série de factos enquanto treinou o clube de Alvalade.
Corpo do artigo
A passagem de Frankie Vercauteren pelo futebol português não foi feliz. O treinador, de 56 anos, durou apenas 11 semanas no Sporting, mas mantém desde então uma presença continuada nas páginas da Imprensa da Bélgica e de Portugal. Em causa estão sobretudo questões contratuais. Numa extensa entrevista à revista belga "Sport/Foot Magazine", no entanto, Vercauteren explicou aos jornalistas Pierre Danvoye, Jan Hauspie e Christian Vandenabeele alguns pormenores inéditos da vida em Portugal. Extratos:
Guarda-costas
"Nunca fui molestado por adeptos do Benfica, mas isso poderá acontecer a qualquer pessoa do Sporting! Em todo o caso, enquanto estive ao serviço do clube os riscos eram nulos: no clube, no carro, no hotel dos estágios, estava sempre protegido pelo guarda-costas. Não me largava um minuto, seguia-me quase até à porta da casa de banho... Não deixa de ser agradável, porque nos faz sentir mais importantes!"
O fanatismo dos portugueses
"Lá em Portugal só dá futebol, futebol, futebol! Os meus jogadores não se atreviam a ir a determinados centros comerciais, porque sabiam que seriam incomodados por muita gente. Eu nunca me senti ameaçado. Quando me apetecia ir a um restaurante ou dar uma volta na cidade, ia sem problemas, qualquer que fosse o resultado do último jogo. Os jogadores diziam que eu era maluco. Eles não se atreviam a sair se a equipa não ganhasse".
Leia o texto completo no e-paper ou na edição em papel de O JOGO