A apreciação individual feita por O JOGO aos jogadores do Sporting no triunfo por 3-2 no particular com a Roma.
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Franco Israel
O guarda-redes uruguaio sofreu um golo - marcado na própria baliza - e não teve ocasião para se evidenciar ou mostrar serviço.
Luís Neto
Ocupou-se sobretudo de Zaniolo e não se intimidou com a classe do italiano, ganhando até a maioria dos lances. Continua consistente.
Coates
Muitos cortes e em cima do intervalo tirou o pão da boca a Zaniolo. Ultrapassado por Abraham na jogada do 2-2. No ataque, até foi de "bicicleta", num vistoso remate (59").
Gonçalo Inácio
Fez autogolo, num daqueles lances em que até parece que a bola bate na cabeça e pronto. Abraham deu-lhe trabalho, nada que o inibisse, e, aos 48", foi ao outro lado da área anular Zaniolo. O melhor estava para vir, quando, imponente nas alturas, redimiu-se de ter marcado na própria baliza e cabeceou para o 2-1.
Pedro Porro
Coube-lhe o primeiro remate, a bater o minuto inicial, dose que repetiu aos 10". As tentativas não surtiram efeito, mas ficou o mote. De resto, para o lateral espanhol não há brincadeiras, sobretudo se lhe aparece pela frente o "renascido" Spinazzola.
Ugarte
A tarimba de Pellegrini não lhe facilitou a vida e o trinco leonino nem sempre conseguiu dar muita fluidez. Andou num sururu, após uma entrada mais dura sobre Porro, e viu o amarelo, numa altura em que já espalhava vigor e determinação, como provou na insistência da qual acabou por sair o passe para golo da vitória.
Matheus Reis
Ainda procura melhor ritmo, o que talvez o impeça de fazer muitas vezes o vaivém pelo corredor. Melhorou imenso na segunda parte, contribuindo para o ascendente da equipa.
Matheus Nunes
A experiência e valia de Matic e Cristante não o deixaram pôr o pé em ramo verde, mas, mesmo assim, o internacional português deliciou as bancadas com um malabarismo (58") na esquerda do ataque. Também subiu de produção após o intervalo, com mais bola nos pés e solução para quase todas as jogadas, mesmo com quezílias pelo meio.
Edwards
Lançado por Pote, conquistou uma grande penalidade, aos 27", depois de ter ganho a frente a Ibañez. Na tradicional frente de ataque móvel dos leões, andou mais na direita, mas pisou muitas vezes outros terrenos, sempre com o irrequietismo que o carateriza. Aos 71" falhou por pouco o alvo, após outra boa iniciativa.
Rochinha
Um tiro de primeira (25"), muito por alto, naquela que terá sido a sua ação mais "extrovertida" neste período, mas aos 39" espevitou e fez um túnel a suscitar longo "bruá". Preferencialmente pela esquerda, saiu ao intervalo.
Adán
Jogou a segunda parte e foi impotente para deter o míssil de Pellegrini, mas aos 90" brilhou a remate de Zalewski, garantindo o triunfo.
Trincão
Entrou ao intervalo e aos 64" mostrou a sua arte, ultrapassando Ibañez para um centro que quase dava golo. Voltou a driblar com mestria, em progressão, marcando pontos para a luta por um lugar no onze.
Tabata
O homem decisivo. Foi o último a entrar e já perto do fim atirou colocado, ao poste mais distante, sem dar hipótese a Svilar, obtendo o 3-2. É o tal avançado que atua em todo o lado e tira sempre um trunfo da manga, como se comprovou.