O JOGO tentou entrar em contacto com Nené Miranda, presidente da SAD do clube, mas o mesmo está incontactável.
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Os futebolistas do Länk Vilaverdense, equipa sensação da atual edição da Liga 3 - a turma de Vila Verde lidera a Série A, com sete vitórias e cinco empates em 12 jogos, sendo a única formação da prova sem qualquer derrota -, fizeram greve ao treino desta terça-feira devido a ordenados em atraso.
Segundo o que O JOGO apurou, no dia 9 de janeiro vão perfazer-se dois meses de salários em atraso, relativamente aos jogadores do plantel e, neste momento, essa é a situação mais provável de vir a acontecer. Quanto à equipa técnica, já terá mesmo dois meses de salários em atraso.
O JOGO sabe ainda que os atletas ponderam continuar com a greve nos próximos dias e que, esta manhã, os capitães se reuniram com a direção do clube para abordar o tema.
Propriedade do Länk Group, parceiro canadiano, a SAD do Länk Vilaverdense é presidida por Nené Miranda, de 43 anos, antigo futebolista internacional pela seleção de Cabo Verde. O JOGO tentou, por diversas vezes, entrar em contacto com Nené para obter informações sobre o sucedido, mas sem sucesso, uma vez que o líder da SAD se mostrou incontactável.
Por outro lado, O JOGO chegou à fala com um dos capitães da equipa. No entanto, o jogador em questão não quis prestar quaisquer declarações e remeteu eventuais explicações para os responsáveis do futebol do Länk Vilaverdense.
Recorde-se que o conjunto orientado pelo técnico Ricardo Silva tem encontro marcado com o Braga B no dia 7 de janeiro, para a 13.ª jornada do campeonato, seguindo-se o desafio para os oitavos de final da Taça de Portugal, no dia 11, na receção à B SAD.
O JOGO também procurou saber se este cenário se estende à equipa de futebol feminino, que compete na Liga BPI, principal escalão. Uma das futebolistas frisou: "Não posso nem me vou pronunciar sobre o assunto, as coisas já estão a ser geridas e tratadas e, certamente, chegará a altura de poder falar."
Convém acrescentar que a FPF acompanha ao longo da época os clubes, obrigados até dia 31 dezembro e fazer prova de inexistência de dividas, como fizeram quando se inscreveram no início da época.
Se falharem, haverá consequências como está regulamentado: proibição de inscrição de jogadores, processo disciplinar e se não for regularizado pode levar a redução de plantel na próxima época.