
Gil Vicente bateu o Rio Ave
LUSA
Na época passada, o Gil Vicente tinha apresentado o oitavo orçamento vai baixo da I Liga, de 4.3 milhões de euros
Com a manutenção praticamente garantida, o Gil Vicente apresentou esta noite o orçamento para a próxima época. Serão cerca de 5.5 milhões de euros, um valor superior em cerca de 1.2 milhões quando comparado com a temporada passada, altura em que o Gil Vicente foi readmitido na Liga, por força das decisões judiciais favoráveis ao clube devido ao "Caso Mateus".
O orçamento da SDUQ, entidade que gere a equipa principal, foi dado a conhecer aos sócios, esta noite, em assembleia-geral, que não terá juntado mais de 40 associados.
No final, aos jornalistas, o recentemente reeleito presidente da direção do clube, Francisco Dias da Silva, afirmava que o orçamento não é muito elevado: "É um orçamento que considero mínimo para a I Liga e, como tal, vamos ter de ir arranjar soluções para colmatar os valores que vão faltar devido ao prejuízo que nos trouxe a pandemia e que não sabemos ainda calcular. Os estragos vão ser grandes. Nem sequer sabemos se vamos ter assistência no início da próxima época. Neste momento, o orçamento não pode ser muito rigoroso".
o presidente da assembleia acabou desautorizado pelo diretor de comunicação do clube, que, de forma abrupta, obrigou os jornalistas a abandonar o espaço a eles destinado
Na época passada, o Gil Vicente tinha apresentado o oitavo orçamento vai baixo da I Liga, de 4.3 milhões de euros: "Não é o orçamento que nos dá garantia de sucesso desportivo, porque se fosse pelo orçamento tínhamos feito a vontade a quase toda a gente e éramos o primeiro clube a descer de divisão. Ninguém tem um orçamento como o do Gil Vicente na I Liga. É um orçamento que tem de ser compensado com outras coisas", acrescentou Dias da Silva, que não quis comentar as recentes declarações do treinador Vítor Oliveira, que afirmou que o clube "não tinha legitimidade" para anunciar o seu substituto. "Não vi em nenhum lugar o clube a anunciar um treinador", defendeu.
Devido aos condicionalismos provocados pela pandemia, os jornalistas não puderam, como vinha sendo hábito, assistir à assembleia. Foi dito que, caso o auditório ficasse preenchido por sócios, os jornalistas poderiam aguardar da parte de fora do mesmo, mas o presidente da assembleia acabou desautorizado pelo diretor de comunicação do clube, que, de forma abrupta, obrigou os jornalistas a abandonar o espaço a eles destinado.
