Em causa um vídeo entendido como um apelo ao voto ilegal, antes das eleições no clube, por parte da defesa dos arguidos
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André Villas-Boas, presidente do FC Porto, não vê necessidade de se deslocar novamente ao Tribunal de São João Novo, onde decorre o julgamento da Operação Pretoriano, para explicar um vídeo considerado como um apelo ao voto ilegal por parte da defesa dos arguidos, antes das eleições no clube.
A informação é do Jornal de Notícias, que cita o requerimento das advogadas do FC Porto. "Não terá qualquer utilidade, uma vez que as declarações que prestou no dia 24 de março são inequívocas e jamais poderão ser interpretadas como o foram pela defesa de Fernando Saul salvo, eventualmente, por quem esteja ligado a comportamentos como aqueles a que os arguidos incitam no sentido da utilização de cartões de sócios por outros sócios", pode ler-se.
As advogadas Sofia Branco e Patrícia Peixoto recordaram o que foi dito por Villas-Boas numa ação de campanha em Arouca. "Não hesitem em exercer o vosso direito de voto. Se não podem exercê-lo por terem esses compromissos familiares, convençam alguém que possa ir por vocês e que também estava hesitante, mas que esteja disponível, e exerçam-no em direito e liberdade no que acreditam."
Não é ainda certo que o referido vídeo seja englobado no processo, restando também saber se o coletivo de juízes volta a chamar de novo o líder dos dragões.