Juíza entende que a presença do presidente portista, solicitada pela advogada de Fernando Saul, não é necessária para prestar esclarecimentos
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Na parte final da sessão desta segunda-feira do julgamento da “Operação Pretoriano”, que decorre no Tribunal de São Novo, a juíza anunciou que André Villas-Boas está dispensado de se voltar a apresentar na sala de audiências para prestar novos esclarecimentos, como era intenção de Fernando Saul, um dos 12 arguidos neste processo.
Quando o presidente portista esteve no tribunal para depor enquanto assistente, a defesa de Fernando Saul apresentou um requerimento para que fosse acrescentada à prova um vídeo que, segundo a advogada, poderia “descredibilizar” André Villas-Boas.
Na altura, as advogadas do FC Porto mostraram total disponibilidade para que o vídeo fosse acrescentado ao processo para “demonstrar o tipo de argumentação faliciosa” da defesa. Essa situação poderia obrigar Villas-Boas a voltar a testemunhar, mas a juíza dispensou-o de o fazer, explicando que o tribunal entende que a presença “não é necessária para prestar esclarecimentos”.