Fernando Madureira, Hugo Carneiro ("Polaco") e Vítor Catão continuam detidos
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Seis suspeitos foram, esta terça-feira, libertados, depois de o Ministério Público não ter pedido medidas de coação restritivas da liberdade no âmbito da Operação Pretoriano.
Falamos de Sandra Madureira, esposa do líder dos Super Dragões, Hugo Loureiro, Fernando Saul, Vítor Aleixo, Vítor Bruno Oliveira e José Pereira.
As diligências já tinham levado no sábado às saídas em liberdade de Tiago Aguiar, António Moreira de Sá e Carlos Nunes, apelidado de "Jamaica", caindo, na altura, o número de detidos de 12 para nove.
As medidas de coação decididas pelo juiz de instrução Pedro Miguel Vieira serão conhecidas na tarde de quarta-feira, por volta das 16h00.
Fernando Madureira, Hugo Carneiro ("Polaco"), sobre os quais o MP pediu prisão preventiva, e Vítor Catão, adepto do FC Porto e antigo presidente do São Pedro da Cova, que pode enfrentar prisão domiciliária com pulseira eletrónica, ficam detidos.
Na quarta-feira, a PSP deteve 12 pessoas no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.
De acordo com documentos judiciais, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” azul e branca.
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa “crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação”.