Ministério Público diz que foi Macaco a pensar e executar o plano que resultou nos tumultos na AG
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O Ministério Público (MP), apurou O JOGO, não tem qualquer prova que leve à implicação de Adelino Caldeira, administrador da SAD portista, nos acontecimentos da AG do FC Porto de 13 de novembro. A investigação do MP considera ser prematuro apontar responsabilidades a qualquer elemento da Direção do FC Porto nos factos ocorridos, não havendo, até à data, qualquer prova capaz de sustentar um alegado envolvimento na elaboração do plano que levou aos incidentes. Aliás, de acordo com a investigação, foi Fernando Madureira quem previamente pensou e colocou em execução o tal plano.
A investigação aponta nove crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, cinco crimes de coação agravada, um crime de instigação pública a um crime, um crime de arremesso de objeto ou de produtos líquidos, três crimes de atentado à liberdade de informação e um crime de detenção de arma proibida.
Refira-se ainda que o diretor de Segurança do FC Porto garantiu às autoridades que a AG estava a ser bem planeada e organizada e que em momento algum a PSP foi informada das agressões nem foi solicitada a sua intervenção.