Operação Cartão Vermelho: Benfica admite avançar com pedido de indemnização civil
Quem deu conta dessa possibilidade foram os advogados do emblema encarnado, Rui Patrício, João Medeiros e Paulo Saragoça da Matta, em declarações ao "ECO".
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O Benfica poderá avançar com um pedido de indemnização civil devido aos danos que o clube possa ter sofrido na Operação Cartão Vermelho, caso que envolve Luís Filipe Vieira, antigo presidente das águias.
Quem deu conta dessa possibilidade foram os advogados do emblema encarnado, Rui Patrício, João Medeiros e Paulo Saragoça da Matta, em declarações ao "ECO".
Os advogados explicaram os motivos que levaram o clube, até ao momento, a não constituir-se como assistente no processo e o caminho levado a cabo na defesa da SAD.
"[O Benfica] Tem prazo para o fazer - durante toda a fase de inquérito e até depois dela - e também porque está a aguardar o desenvolvimento e a conclusão da auditoria em curso, para tomar decisões e iniciativas sobre essa matéria com mais e melhor informação. A recomendação jurídica que fizemos ao presidente e à administração da SAD foi no sentido de aguardar", afirmaram.
A defesa dos interesses do emblema encarnado está a fazer-se "requerendo o ressarcimento de danos que possa ter sofrido". "Isso faz-se através da apresentação de um pedido de indemnização civil, e para isso nem sequer é necessário ser assistente (assistente e lesado/demandante são coisas diferentes, embora a mesma pessoa singular ou coletiva possa ter as duas posições processuais), e é certo também que agora nem sequer seria o momento processual adequado para esse pedido."
"Não estando ainda concluída a auditoria, não há nada para requerer. Toda a colaboração pedida pelo MP [Ministério Público] tem sido prestada dentro do que está ao alcance, pelo que agora a constituição como assistente não acrescentaria nada desse ponto de vista", continuaram, lamentando que "as muitas opiniões que têm sido veiculadas sobre isto sejam baseadas em falta de conhecimento sobre o que é realmente um assistente em processo", concluíram Rui Patrício, João Medeiros e Paulo Saragoça da Matta.