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Falta de condições no Estádio Carlos Osório obriga a obras exigidas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional
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A Oliveirense, que este ano está de regresso à II Liga, não vai poder jogar no Estádio Carlos Osório, pelo menos nos primeiros jogos de 2017/18. O clube está obrigado a realizar obras de melhoramentos na infraestrutura, de acordo com as exigências da Liga, e as mesmas não estarão concluídas até ao arranque da época, em meados de julho, com a Taça da Liga.
A construção de uma nova bancada, colocação de torres de iluminação e torniquetes, balneários maiores e uma sala de imprensa fora da zona técnica são algumas das obras exigidas pela LPFP para a Oliveirense voltar a jogar em casa esta temporada. "Vamos ter que investir cerca de um milhão de euros para andar dignamente na II Liga", referiu o presidente Horácio Bastos, que esta semana deve receber o estudo e orçamento para as obras a efetuar no estádio, cuja inauguração remonta a 1932.
"Já andámos a pensar num estádio novo, ou em obras neste, há oito anos, mas nada foi feito até agora. No ano passado, as regras foram alteradas e este ano não nos deixam jogar aqui", lamentou o dirigente, frisando que a prioridade agora passa por encontrar um estádio para jogar o primeiro jogo da Taça da Liga, a 23 de julho. A solução pode passar pelos estádios do Beira-Mar ou de Águeda. A construção de um novo estádio, há muito falada por Oliveira de Azeméis, parece cada vez mais estar fora de hipóteses. "Construir um estádio novo demora mais do que um ano e nós não temos condições para andar tanto tempo a jogar fora. Com uma reestruturação neste conseguimos fazer um estádio para 5 mil pessoas e mais barato do que construir um estádio novo", defendeu Horácio Bastos. Atualmente, o Estádio Carlos Osório tem cerca de 1200 lugares sentados, mas a Liga obriga a um mínimo de 2500 lugares.
