Presidente revelou que o guarda-redes esloveno poderia ter regressado à Luz, mas tal estaria fora de causa, depois de duas fugas...
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Luís Filipe Vieira confessou, na entrevista à Benfica TV, ter sido colhido de surpresa com a saída de Oblak...
"Nunca pensei que [Oblak] fugisse de novo, mas já nos foi oferecido outra vez, mas depois de... duas vezes estava fora de causa recebê-lo de novo".
No tocante a reforços, não escondeu que decorrem negociações com o guarda-redes grego Karnezis.
"A posição nuclear será a de trinco e muito em breve vamos anunciar um reforço para essa posição. A estrutura do Benfica está a trabalhar, as coisas estão bem encaminhadas e até ao dia 31 haverá novidades".
A continuidade de Jorge Jesus como treinador também foi um tema abordado:
"A opção é dele. Se desejar continuar nas mesmas condições... Aumento? Não, isso não haverá. Fala-se por vezes no seu ordenado, mas a verdade é que o contratámos de livre vontade e estamos satisfeito com o trabalho que tem vindo a desenvolver".
Sobre a saída de Garay por 6 milhões de euros, uma verba considerada irrisória, Luís Filipe Vieira explicou os contornos do acordo com o central argentino, referindo nunca ter chegado ao Benfica qualquer oferta até Janeiro de 2014, quando surgiu uma proposta irrecusável e havia a promessa anterior de falar no fim da época.
"Não podíamos competir a nível de salário e já nem se podia falar em renovação, face às circunstâncias, para além de estar escrito que o seu futuro teria que ficar decidido até 48 horas do início do Mundial. Portanto, se ele não saísse teríamos que lhe pagar os vencimentos, o que era incomportável para o clube, e ainda perdíamos 6 milhões, porque ele era um jogador livre".
Diferente foi a saída de Cardozo:
"Depois da lesão sofrida no jogo com o Sporting, passou por um longo período de recuperação e agora surgiu a oportunidade de fazer o contrato da sua vida, com a duração de três anos e um salário de 3 milhões/época. Portanto, já não estaria mais disponível para continuar no Benfica".
Outro dos temas focados na entrevista versou a debandada de vários futebolistas da formação do Benfica (Bernardo Silva, João Cancelo e Ivan Cavaleiro), mas Luís Filipe Vieira garantiu que não há qualquer inversão na estratégia do clube.
"Os que saíram não tinham espaço na equipa principal e rumaram a outros clubes para crescer e depois voltarem. O Benfica tem uma das melhores escolas de formação e vai manter a sua aposta. Aliás, é o clube que maior número de jogadores fornece às seleções nacionais. No futuro, é natural que alguns fiquem, mas muitos vão ser cedidos para crescerem fora como futebolistas".