Declarações do guarda-redes Guillermo Ochoa, super-estrela mexicana que reforçou o Aves SAD no último dia de mercado, na apresentação, esta terça-feira, juntamente com Gustavo Assunção e Rodrigo Ribeiro
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Porquê o Aves SAD para prosseguir a carreira? “O que me motiva, primeiramente, é conhecer uma nova liga. É a minha primeira vez em Portugal. É uma liga onde estiveram muitos mexicanos antes e sempre me falaram muito bem do nível de jogo de Portugal. Para mim a motivação é continuar a conhecer uma nova liga, continuar a pensar na seleção e em estar no próximo Mundial. Acho que na minha idade, como guarda-redes, posso continuar a acrescentar a equipa. Sinto-me bem física e mentalmente. Sinto-me forte, não tive nenhum problema grave. Posso ajudar uma equipa como o Aves SAD, que quer crescer.”
Integração: “A minha integração foi bastante agradável. É um grupo acessível, com rapazes muito amáveis, dispostos a trabalhar e a que a adaptação seja rápida. Cheguei a um estágio na montanha e isso ajudou, tivemos treinos e atividades juntos, acho que isso ajuda a que a adaptação seja um pouco mais rápida. É um grupo com muito talento, com qualidade e vontade de fazer as coisas bastante bem este ano.”
Com que mexicanos falou para tirar dúvidas? “Não tinha dúvidas sobre a liga portuguesa. Não falei agora. Tenho companheiros e amigos, como Herrera, Diego Reyes, Miguel Layún, que estiveram no FC Porto, Raúl Jiménez que esteve no Benfica, entre outros. Sempre falavam bastante bem do país, das pessoas, da intensidade do futebol, do bom clima, da boa comida, da amabilidade dos portugueses. Sempre tive isso na cabeça e, este verão, quando não tinha equipa, tive opções de outros países, mas de países um pouco complicados, exóticos, e nenhum me dava essa motivação, essa convicção de poder decidir, até que chegou uma equipa como o Aves SAD. Pelo país, pelo que me oferece, acho que foi interessante. Posso estar perto da minha família."
O que pode trazer a uma equipa como o Aves SAD? "Posso trazer o exemplo do trabalho, do dia a dia, no balneário, no ginásio, nas viagens. É a parte importante dos mais experientes. No campo, primeiro, no que futebolisticamente eu sei, e depois, com os companheiros jovens, um pouco de calma. Seguramente haverá momentos difíceis, nem tudo é bom durante o ano, nem sempre há vitórias e empates. Às vezes há uma série de derrotas, pode acontecer e há que aceitar. O importante é continuar. Posso ajudar, como faço na seleção.”
Como surgiu o Aves SAD? “chegou-me através do meu empresário. Ligou-me e disse-me que existia esta opção, que tinha falado com o diretor desportivo, que havia este projeto do Aves e se estava interessado. A primeira coisa que fiz foi ver um pouco da cidade, da equipa. Vi uma equipa que é nova, que o projeto está a começar, é uma nova história. Depois vi o plantel, quem está, quem subiu, os jogadores novos que vêm de boas equipas e isso chamou-me à atenção. Há gente que vem de equipas com experiência na I Liga, que são jovens, que têm vontade de crescer e é uma equipa que vi que tem potencial de lutar e jogar futebol.”
Demorou muito tempo a tomar a decisão? “Foi nos últimos momentos do mercado. Avaliando as opções que tinha em cima da mesa, para mim a melhor que tive foi a do Aves SAD.”