Júlio Mendes, presidente do Vitória de Guimarães, garantiu que sai do futebol no dia em que "tiver a suspeita" que as prendas influenciam o trabalho dos árbitros
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Presente esta quarta-feira no sexto aniversário do Espaço Guimarães, um dos patrocinadores do clube, Júlio Mendes, presidente do Vitória de Guimarães, comentou a polémica em torno das ofertas de prendas dos clubes aos árbitros.
"Esse é um assunto para ser discutido nos locais próprios, mas entendo que há quem o queira passar para a praça pública. O Vitória não dá prendas aos árbitros, mas também não me parece que essas prendas influenciem o trabalho de um profissional. No dia em que tiver essa suspeita saio do futebol. Não fazemos isso por opção e forma de estar", afirmou.
Júlio Mendes assumiu que nunca deixou de acreditar que a equipa de Sérgio Conceição ia dar a volta a um momento menos bom. A vitória em Paços de Ferreira confirmou as perspetivas do presidente. "Nunca estive preocupado. Sei o valor do coletivo e da equipa técnica. A derrota em Penafiel [eliminação da Taça de Portugal] foi um momento difícil para o Sérgio Conceição, mas disse-lhe que o problema não era ele", revelou.
Sobre a possibilidade de reforçar a equipa na reabertura do mercado, em janeiro, Júlio Mendes adiantou: "O Sérgio Conceição entende que há melhorias para fazer no plantel. No tempo certo falaremos disso".