João Paulo Rebelo comentou a decisão do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), de impedir o líder da claque portista Super Dragões, Fernando Madureira, de frequentar recintos desportivos por seis meses.
Corpo do artigo
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, apelou ao "bom senso e contenção", "particularmente dos dirigentes", para travar o clima de violência no futebol português, .
Questionado durante uma cerimónia olímpica, promovida pelo Comité Olímpico de Portugal (COP), o governante explicou que apela "sempre a um bom senso, a uma contenção, particularmente dos dirigentes e de quem está à frente das instituições que têm responsabilidades acrescidas no futebol".
"Temos que trabalhar e todos juntos combater estes fenómenos, que têm de ser erradicados", apontou.
João Paulo Rebelo comentava o clima em torno do futebol português, além da decisão do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), de impedir o líder da claque portista Super Dragões, Fernando Madureira, de frequentar recintos desportivos por seis meses.
"O IPDJ é simplesmente a entidade em Portugal a quem cabe aplicar sanções no quadro legal, na sequência de autos levantados pelas forças de segurança. Relativamente a esse caso, tenho a dizer que é o normal funcionamento das instituições", resumiu.
O secretário de Estado considerou que "alguma violência verbal e não verbal infelizmente ainda tem lugar no fenómeno desportivo", mas referiu que tanto o Governo como as instituições associadas, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), passando pelas associações "de árbitros, treinadores e dos próprios jogadores", estão a tentar "erradicar a violência".
"O verdadeiro adepto do desporto não é adepto da violência", atirou João Paulo Rebelo, que lembrou a audição do presidente da FPF, Fernando Gomes, no parlamento, bem como o trabalho conjunto que têm vindo a desenvolver.
"Sabemos que é um combate que tem de ser travado todos os dias e só estará ganho quanto todos ganharmos a consciência de que não deve haver lugar para isso no futebol e no desporto", afirmou, apontando para os "milhares e milhares de jovens que praticam futebol" sem casos de violência.