Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Sporting na vitória suada (2-1) sobre o Moreirense.
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Adán 5
Um golo sofrido, mas numa noite quase de folga. Nenhuma defesa e apenas um par de saídas para intercetar cruzamentos.
Luís Neto 4
Um duplo erro comprometedor no mesmo lance deixou a equipa a precisar de recuperar da desvantagem: primeiro colocou D"Alberto em jogo e depois deslizou na relva para fazer... autogolo. E pouco mais trabalho teve.
Coates 6
Bastaram segundos para usar uma das suas armas, o passe longo, com desmarcação para Porro a criar perigo. Outra arma, o jogo aéreo ofensivo, também foi usada três vezes sem a letalidade desejada. Defensivamente, poucas vezes foi examinado.
Feddal 4
Teve muito trabalho pelo seu sector, descaído para a esquerda, e cometeu um par de gafes, resolvidas por Adán. Pouca influência nas saídas.
Pedro Porro 5
Chegou tarde a um passe longo de Coates nos segundos iniciais e voltou a aparecer com perigo no ataque aos 77", com um remate cruzado que Pasinato desviou para canto. Pelo meio, esteve errático no passe e a calcular mal os movimentos de desmarcação e os de marcação.
Palhinha 7
Imperial, autoritário e incisivo a cortar linhas de passe, bem posicionado, mas também precisa de apoio: no golo sofrido foi pressionar à direita e deixou um vazio no miolo que nenhum colega compensou e o rival aproveitou. Foram incontáveis as interceções a travar os ataques do Moreirense e às quais deu seguimento acertado e inteligente em saídas limpas para o ataque.
João Mário 5
Apagado. O jogo curto no meio-campo ofensivo não lhe saiu bem e sentiu dificuldades para fazer a equipa ter posse de qualidade na frente. Ficou várias vezes fora de posição na transição defensiva, como no golo sofrido.
Nuno Mendes 5
A má leitura da linha defensiva no golo sofrido que o levou a subir para tentar deixar D"Alberto em fora de jogo, acabando por deixá-lo avançar à vontade, foi compensada com a antecipação decisiva com que deu início à jogada do empate. Intermitente.
Sporar 5
Nas suas intervenções mostrou a alma de nove puro, a jogar para o toque final. Não teve êxito com golo, mas esteve perto, sobretudo aos 22" quando atirou de cabeça à trave. De resto, participou pouco no jogo coletivo, raramente funcionou de pivô e acabou por ser rendido.
Nuno Santos 6
Sem o brilho de outros jogos, mas manteve a influência, participando no primeiro golo e trabalhando com passes de rutura para o que podiam ter sido mais alguns. Também teve a possibilidade de marcar, mas frente a Pasinato falhou o chapéu (31").
Jovane 5
Velocidade e combinações.
Tiago Tomás 4
Lutador, deu dinâmica.
Matheus Nunes 5
Ajudou Palhinha no fim.
Antunes 5
Bem a segurar.
A FIGURA
Pedro Gonçalves 7
Governa e dita leis com um bis
Bateu o recorde de golos da carreira (9) no seu quinto jogo seguido a marcar, sendo mais uma vez decisivo para a liderança leonina na prova. Com a retaguarda bem vigiada por João Palhinha, o criativo libertou-se para a organização ofensiva, governando e ditando a sua lei: fez o bis que serviu para dar a volta ao resultado. O primeiro num lance embrulhado, aproveitando erro de Pasinato na saída dos postes e atrapalhação de Fábio Pacheco a aliviar; o segundo num remate de fora da área. Ainda acertou na trave e deixou Nuno Santos na cara do golo.