Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do FC Porto na vitória (3-1) sobre o Braga.
Corpo do artigo
Marchesín 6
Viu o Braga acercar-se da área em algumas ocasiões e até sofreu um golo que nada podia fazer para evitar, mas, na verdade, só fez uma defesa. Foi aos 35", desviando um livre de Sequeira para fora.
Manafá 7
Arrancou a época com o mesmo fulgor com que terminou a anterior. Não deu grandes veleidades no capítulo defensivo, mesmo com a presença dos irreverentes Ricardo Horta e Galeno, e procurou sempre esticar o jogo portista. Acabou em dificuldades físicas.
Mbemba 6
O congolês deu pouco nas vistas, mas isso não significa que não tenha sido eficaz. Pelo contrário. Aliás, esteve quase sempre no sítio certo, fosse para afastar a bola da área ou a perturbar a ação do avançado, como aos 53", num remate torto de Abel Ruíz.
Pepe 7
Tem 37 anos no Cartão do Cidadão, mas em campo continua a jogar como se tivesse bem menos. Asfixiante na forma com pressionou os avançados, limpou uma boa parte das bolas colocadas na área e ainda foi ao ataque ameaçar por duas vezes.
Danilo 6
Jogou exatamente como gosta (sozinho à frente dos centrais) e fez circular a bola com segurança, fechando a primeira parte apenas com dois erros no passe. No início da segunda teve uma perda comprometedora, mas recompôs-se e terminou a ajudar a defesa a segurar a vantagem.
Sérgio Oliveira 7
Surgiu com maior preponderância no processo ofensivo após o 0-1 e relançou os portistas o jogo com um golo de cabeça, a fechar a primeira parte. O amarelo e algum cansaço levaram à saída na segunda.
Uribe 6
O colombiano está, efetivamente, mais solto e não raras vezes surgiu na área à espera de uma bola para rematar. No entanto, desta vez sobressaiu pela forma como pressionou alto e como ligou o jogo. Fica a dúvida se reagiu um pouco tarde no golo arsenalista.
Corona 6
Partiu da direita para várias zonas do sector mais ofensivo e foi protagonistas de jogadas onde fez algumas "maldades" aos adversários que teriam entusiasmado o público... se houvesse. Aos 37", quase marcou, num desvio que saiu por cima da baliza.
Otávio 7
À esquerda ou no meio (onde terminou), a capacidade do médio para influenciar o jogo ofensivo foi tremenda. Inteligente nas movimentações, criou espaços para entrar na área ou para servir um companheiro para o remate e chegou a marcar na primeira parte. O lance, contudo, foi anulado.
Marega 6
Foi, muitas vezes, o ponto de referência na saída longa e, por isso, foi muito massacrado pelos defesas bracarenses. Mas o maliano é um poço de força e acabou por encontrar formas de aparecer no jogo, como aos 9", quando teve dois remates: um para defesa de Matheus, outro para fora. Ganhou o penálti que resultou no 2-1.
Zaidu 6
Boa entrada do ex-Santa Clara. Agitou como extremo e teve um ou outro pormenor interessante.
Taremi 6
Ganhou o penálti que deu o 3-1 na primeira intervenção no jogo.
Loum -
Entrou na parte final e não teve ações de destaque.
Fábio Vieira -
Nota de destaque para um bom passe a rasgar na direção de Zaidu.
A FIGURA
Alex Telles 8
O mais valioso da "loja" azul
Só o tempo dirá se este foi (ou não) o jogo de despedida do FC Porto, mas, se foi, o percurso de Alex Telles no Dragão não poderia ter melhor fim. Frente ao Braga, o lateral-esquerdo mostrou tudo o que vale, realizando uma assistência para Sérgio Oliveira iniciar a recuperação portista e assinando dois golos, na marcação de outras tantas grandes penalidades, para oferecer à equipa azul e branca um triunfo no arranque da Liga. É este o legado que poderá deixar o esquerdino, que surge nesta fase do mercado como o jogador mais valioso dos portistas. A perda não seria irreparável, mas deixaria saudades aos adeptos.