Pavilhão Expoeste estará preparado para a transmissão do Caldas-Aves, da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Equipa junta-se à festa no final do jogo, seja qual for o resultado.
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Falta uma semana, mas, nas Caldas da Rainha, a Taça domina as conversas. As conversas e as ações, já que a câmara municipal e as juntas de freguesia se uniram para que a festa - o Caldas precisa de recuperar de uma desvantagem de 1-0 - não fique restrita ao Campo da Mata. O pavilhão Expoeste, tal como na primeira mão, terá ecrãs gigantes, cadeiras e espaços de bar (dinamizados pelas associações do concelho). A novidade é que o plantel se juntará aos adeptos após o apito final.
"É um evento festivo, de singularidade desportiva inesperada. Temos cerca de 50 mil caldenses e não cabem mais de seis mil no Campo da Mata", explica o vereador do desporto, Pedro Raposo.
"É um envolvimento que há muito desejávamos. Ainda ontem, um restaurante convidou a equipa para jantar. Estamos em uníssono para levar o Caldas ao Jamor", diz Jorge Reis, presidente do clube.
Exemplo de envolvimento é também, recorde-se, o prémio de 75 mil euros que a empresa local António Júlio SA prometeu ao plantel, caso cheguem ao Jamor. E, na verdade, como diz o dirigente, depois de garantida a manutenção no campeonato, apesar de a equipa jogar esta tarde, às 18h00, com o Praiense na ilha Terceira (Açores), "o foco agora está na Taça, com o sentimento de fazer história. O Jamor é já ali!"