Declarações de Sérgio Vieira, treinador do Estrela da Amadora, após a vitória, fora de portas, diante do Casa Pia (0-1), na oitava jornada da Liga Betclic.
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"Esta vitória assenta bem por inúmeros fatores. Por uma questão de justiça no resultado, pelas melhores oportunidades, pela qualidade no volume de jogo, pela organização defensiva em que não permitimos praticamente nada ao nosso adversário. Pelo ambiente que se fez sentir no estádio, apesar do calor terrível.
Pela presença nos nossos adeptos, que foram fantásticos e que quiseram dizer que estavam presentes quando outros iriam para a praia, para o cinema, para outro tipo de atividades
Disseram podem contar connosco. E nós retribuímos com uma atitude fantástica. Cumpriram com aquilo que são os nossos valores profissionais e humanos, que é dar tudo até ao limite.
Este jogo era uma oportunidade de dar sequência ao que temos feito: excelentes jogos com excelente atitude, só que evitando os pequenos erros que têm acontecido nos jogos anteriores.
Também tínhamos uma dedicatória especial ao nosso guarda-redes, ao nosso capitão, ao Bruno Brígido, que foi determinante na temporada passada, na subida de divisão depois de muitos anos, e também nesta época tinha sido muito determinante na estabilidade, na liderança...
Falamos do Bruno Brígido, mas temos de salientar a atitude do António Filipe, que se preparou muito bem durante um ano e tal. O ano passado praticamente não foi utilizado. Hoje esteve muito sereno, transmitiu essa tranquilidade à equipa. Foi líder.
Confiamos em todos, mas, por vezes, nem todos estão no momento de maturidade possível para que sejam regulares nas tomadas de decisão que têm. Às vezes cometem erros, mas tenho de ser eu, a equipa técnica, a tentar encontrar soluções para minimizar os erros deles.
O Ronaldo Tavares tem um potencial fantástico, tem um coração enorme, mas tem de continuar o processo de evolução dele. Neste jogo, foi para o banco pela primeira vez esta temporada, mas o objetivo dele era entrar com a mesma energia e com o mesmo foco.
Às vezes, é um desafio para nós formatar a mente deles para que um mau momento na vida, na profissão, não precisa de ser realmente um mau momento. Depende da forma como o interpretamos e ele tinha que dar essa resposta. Deu, muito bem, mas pode ainda dar mais e melhor, mesmo jogando a titular."