O rescaldo de uma festa: o quarto troféu da história e Amorim a lembrar Mourinho
O Braga venceu o FC Porto a terminar e acrescentou o quarto troféu à história do clube. Rúben Amorim festejou à José Mourinho.
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Costuma perguntar-se a uma pessoa se é de Braga quando deixa uma porta aberta. A porta da final-four da Taça da Liga fechou-se na Cidade dos Arcebispos e os bracarenses encerraram-na com a conquista do tão desejado troféu.
À terceira foi de vez para um clube que nem sequer tinha marcado presença nas semifinais de 2018, ficou pelo caminho na meia-final do ano passado e logrou, agora, vencer o tão ansiado troféu de uma forma que não podia ser mais dramática para quem perdeu, o FC Porto.
O golo de Ricardo Horta, marcado aos 90+5", decidiu uma prova, que parecia estar encaminhada para as grande penalidades, e fez estalar uma festa que contagiou toda a gente. No campo, ninguém se segurou no banco e Rúben Amorim correu ao estilo José Mourinho para abraçar Ricardo Horta, enquanto a bancada onde estavam os adeptos minhotos rompia numa explosão imensa de euforia. A bola foi ao centro, Luís Godinho apitou e segundos depois voltou a apitar para confirmar o triunfo bracarense, perante o desalento de um FC Porto que voltou a cair na segunda final consecutiva da prova, a quarta que disputou, sendo a terceira final que Sérgio Conceição perdeu.
Ricardo Horta, o herói da noite, levou a bola para casa e só a largou para a deixar bem guardada junto de um elemento do Braga. Seguiu-se, depois, a montagem do palco e, enquanto isso era feito, os jogadores do Braga festejavam com os adeptos. Rúben Amorim foi atirado ao ar pelos atletas, ele que já venceu o FC Porto por duas vezes nesta temporada. O treinador completou uma caminhada que foi, pela primeira vez nas contas arsenalistas, 100 por cento vitoriosa na Taça da Liga (cinco jogos e cinco vitórias) e que havia sido iniciada por Sá Pinto.
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Pedro Proença, presidente da Liga, liderou a entrega das medalhas e Danilo foi à frente na hora de os dragões receberem as de finalista vencido. O FC Porto esperou que o Braga recebesse a Taça, ao contrário do que aconteceu no ano anterior, aquando do triunfo do Sporting. Os bracarenses, por seu turno, não fizeram guarda de honra aos portistas, mas aplaudiram o adversário. À honra dos vencidos sucedeu-se, então, a hora dos vencedores. Wilson Eduardo foi o último a subir ao púlpito para receber o troféu, levantado debaixo de pirotecnia e fitas vermelhas e brancas. À festa do Braga juntaram-se, no relvado, vários familiares de jogadores e equipa técnica, já devidamente equipados com uma t-shirt alusiva à conquista. O Braga é o novo campeão de inverno.