O que sucede na Liga com a candidatura de Proença à FPF: a vacatura e a eleição intercalar
Na Cimeira de Presidentes, André Villas-Boas sugeriu que os candidatos à futura liderança da Liga (os já conhecidos e outros que venham a aparecer) exponham as suas ideias na sede do organismo
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Reinaldo Teixeira, presidente da Associação de Futebol do Algarve, assume que está pronto a avançar para uma candidatura à presidência da Liga, caso Pedro Proença deixe o cargo.
“Se vier a existir vacatura na Liga, uma vez que tenho sido incentivado já há vários meses por várias sociedades desportivas das I e II ligas para concorrer, e se essas sociedades desportivas entendem que eu posso aportar valor nesta fase de grandes projetos e grandes decisões para a Liga, irei concorrer e estou pronto para assumir [a candidatura]. Mas só falarei sobre isso se houver vacatura”, disse o dirigente.
A condição de vacatura lembrada esta tarde por Reinaldo Teixeira pode parecer estranha, considerando que Pedro Proença já formalizou a candidatura a outras funções, mas vai de encontro aos estatutos da Liga. Antes de mais, até dia 14 de fevereiro, data do sufrágio para a FPF, Proença pode acumular a corrida eleitoral com o cargo que ainda exerce.
Depois disso, caso venha a ser eleito, confirmar-se-á a tal “vacatura no cargo” prevista no artigo 31º dos Estatutos. Nesse contexto, haverá uma eleição intercalar que cobrirá o período remanescente para o qual Pedro Proença tinha sido reeleito em junho de 2023, e que se prolongava até 2027.
Na Cimeira de Presidentes, André Villas-Boas sugeriu que os candidatos à futura liderança da Liga (os já conhecidos e outros que venham a aparecer) exponham as suas ideias na sede do organismo, para uma escolha devidamente ponderada.