Treinador do Vitória admite que "seria um engano pensar pensar que o Rio Ave não vai estar forte"
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Na antevisão ao jogo deste domingo, em Vila do Conde, Tiago Mendes começou por dar os "parabéns ao Rio Ave pela passagem à próxima fase da Liga Europa".
O treinador do Vitória de Guimarães qualificou o adversário da segunda jornada como "uma equipa super competente". "Há muitos anos mantém a espinha dorsal, tem feito grandes ligas nos últimos anos e como tal esperamos um jogo difícil num estádio também complicado, vamos ver as condições do vento, que todos conhecemos, que se calhar alguns dos jogadores não conhecem".
Aspetos positivos do jogo com o Belenenses (0-1)
"Claro que houve muitas coisas boas. Olho sempre para a parte positiva. É isso que nos faz crescer. Agora temos o jogo com o Rio Ave, completamente diferente do que tivemos na semana passada, como tal olhá-lo de maneira diferente, mas com o mesmo objetivo: tentar amealhar pontos e tentar ganhar. O jogo será completamente diferente, o Rio Ave vai querer ter bola, a jogar o jogo pelo jogo e que nos obrigará a ser competentes, a ser trabalhadores, a jogar com bola, mas também a saber ser competentes sem bola".
Influência da eliminatória a meia da semana com o Besiktas
"Seria um engano da nossa parte pensar que o Rio Ave não vai estar forte. Imagino o jogo e imagino um Rio Ave super forte, imagino um Rio Ave melhor que pode aparecer. Só assim nós, Vitória, podemos chegar lá e termos um bom resultado. Se estivemos a pensar que o Rio Ave está a pensar no Milan, que não está focado neste jogo, estamos enganados, porque sem dúvida nenhuma o Rio Ave vai estar preparado".
Detalhes a corrigir do que observou na receção ao Belenenses
"O que mais precisamos é de tempo. Os nossos jogadores precisam de se conhecer, de estar juntos, precisam de ganhar dinâmicas, comportamento e eu sinceramente foi isso que senti que falhou no fim de semana passado. É o tempo que que nos vai trazer tudo isto: a cada jogo a equipa vai ser melhor, vai ser mais competente e amanhã é mais uma oportunidade para mostrarmos que crescemos".
Qualidade nos flancos com jogadores como Quaresma, Edwards e Rochinha. Uma boa dor de cabeça?
"É bom, é isso que eu quero como treinador, é ter dores de cabeça para decidir quem pôr a jogar. Temos de continuar a crescer em termos de mentalidade e exigência no dia a dia. Sinto que isso ainda nos falta nas sessões de treino e bato muito nisso porque quero que toda a gente sinta que quanto melhor estiver cada um deles, melhor estará o companheiro e isso fará com que a equipa cresça. Nessas posições estamos bem cobertos e estamos contentes. Os outros também têm de crescer para fazer com que o Vitória cresça".
O plantel tem 32 jogadores. Pensa reduzir esse número ou manter o mesmo face ao risco provocado pela pandemia?
"Vivemos uma situação complicadíssima, já dei a minha opinião sobre isso ao presidente e ao Carlos Freitas e vamos trabalhar em consequência disso".