O extremo destacou-se no Rio Ave, quer convencer o treinador de que pode ser reforço e explicou porquê a O JOGO.
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Em gozo de férias no estado de Goiás, Galeno conta os dias para o início da pré-época. Depois da primeira oportunidade em 2017/18 e de dois empréstimos (Portimonense e Rio Ave), o último deles bastante proveitoso, o extremo acredita que se vai fixar no FC Porto e conta com Conceição para o ajudar.
A época no Rio Ave começou muito bem, marcou golos, assistiu, mas depois apagou-se um pouco à boleia da equipa, antes de voltar a aparecer. Que balanço faz de 2018/19?
-Foi uma boa época para o Rio Ave, ficou bem classificado. Começámos com vitórias, depois caímos um pouco, mas procurei contribuir sempre. Acredito que deixei uma marca num clube importante no campeonato português.
"O meu projeto é voltar ao FC Porto com mais experiência e mais força, para fazer uma boa época. Acredito que me posso fixar de vez"
Acredita que agora está mais preparado do que da primeira vez que fez a pré-época [2017/18]?
-Sem dúvida que sim. O meu projeto é voltar ao FC Porto, com mais experiência e mais força para fazer uma boa época. Amadureci muito no Rio Ave e vou procurar dar o máximo para fazer uma boa época no FC Porto.
Acha então que será o próximo emprestado a regressar ao FC Porto para se fixar em definitivo? Sérgio Conceição tem tradição de recuperar jogadores...
-Acredito. Conheço o Sérgio Conceição, sei a linha dele, a exigência que ele tem sobre os jogadores, e acredito que vou fazer uma boa pré-temporada para me fixar de vez. Sei que o Sérgio é exigente, mas vou dar o meu melhor para me fixar de vez.
O que é que o Galeno tem de diferente que pode acrescentar à equipa?
-Sei do meu potencial e que posso melhorar a cada dia. Sei da minha qualidade, força e velocidade. Quero dar o máximo para conquistar a confiança de toda a equipa com o meu futebol, que assenta essencialmente na força e na velocidade. Acredito que estes requisitos são o que me diferencia e o que me pode fazer ganhar a confiança de Sérgio Conceição.
"Quando saí do Brasil, escolhi o FC Porto e agora quero fazer a minha história, como outros brasileiros que passaram pelo clube"
O FC Porto vai perder muitos jogadores esta época. Vê capacidade de a equipa se regenerar?
-Sabemos também que alguns jogadores podem voltar. Quanto a mim, voltarei com mais experiência e para conquistar títulos. Quero deixar o meu nome, como outros que passaram pelo FC Porto - é essa a minha meta. Quando saí do Brasil, escolhi o FC Porto e agora quero fazer a minha história, como outros brasileiros que passaram pelo clube.
Vendo de fora, como analisou a temporada do FC Porto?
-Foi um ano um pouco turbulento, sem títulos. Mas o futebol é isso. Conheço a equipa e tenho a certeza de que trabalharam muito e deram o máximo para isso, mas infelizmente não deu. Agora é bola para a frente e ser campeão na próxima época.
No FC Porto B, andou muitas vezes entre a ala e o eixo do ataque. Extremo-esquerdo é a posição ideal que encontrou no Rio Ave?
-É uma posição em que me sinto bem, mas com muito trabalho com Sérgio Conceição, o meu futebol pode crescer mais. Acredito que vai ser um ano bom e vou trabalhar no máximo para defender as cores do FC Porto, o clube que escolhi, um clube grande e que vou abraçar com muito trabalho e determinação.
AMEAÇAS DE MORTE "SEM IMPORTÂNCIA"
Galeno foi ameaçado antes do Rio Ave-Benfica e mostrou-se incomodado nessa altura. Aparentemente, um adepto do FC Porto disse-lhe nas redes sociais que lhe poderiam acontecer coisas muito graves se não ajudasse o clube. Uma tese a que o extremo não dá qualquer valor. E sobre adeptos até prefere falar dos do... Benfica. "Foi mau, mas fiquei tranquilo. Não foi realmente um problema, não dei muita importância, até porque sou jogador do FC Porto e sabíamos que os adeptos do Benfica iriam cair em cima de mim. Foi tranquilo", descartou, a propósito. Certo é que Galeno foi suplente nesse desafio, entrou e assistiu Ronan para o golo que reduziu a desvantagem (2-3) do Rio Ave, mas foi insuficiente para roubar pontos ao rival do FC Porto.
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