Petit e Pepa foram os treinadores mais marcantes até agora na carreira de Miguel Cardoso. O extremo considera que ambos estão preparados para outros voos.
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Miguel Cardoso regressou na última época a Portugal, para representar o Belenenses, por empréstimo do Dínamo de Moscovo (Rússia). Uma opção, como conta a O JOGO, motivada pela vontade de estar mais perto da família nestes tempos de pandemia, bem como pela necessidade de jogar mais regularmente.
A escolha revelou-se acertado, dado que foi um dos elementos mais influentes da equipa, como provam os nove golos apontados ao serviço da equipa orientada por Petit, em 34 jogos.
Petit e Pepa foram os treinadores mais marcantes até agora na carreira de Miguel Cardoso. O extremo considera que ambos estão preparados para outros voos.
Como foi voltar a trabalhar com Petit?
-Foi muito bom, quando soube que podia voltar a trabalhar com ele, não pensei duas vezes. É muito forte na gestão do grupo e é um treinador para outros voos, apesar de ter um rótulo injusto de ser defensivo e agressivo. Também faz jogar as suas equipas e, pela forma como correu a época, cada vez mais se começa a ver um outro Petit.
Trabalhou também com Pepa no Tondela. Foi outro treinador importante na sua carreira?
-Foi alguém que me compreendeu e consegui fazer grandes temporadas no Tondela. Ele e o Petit são duas pessoas muito especiais e fortes a lidar com o balneário, embora o Pepa seja um pouco mais extrovertido.
Pepa vai treinar na próxima época o V. Guimarães, um clube com adeptos muito exigentes. Está pronto para esse novo desafio?
-Penso que sim e é uma oportunidade muito merecida para ele. Já tinha feito um bom trabalho em Tondela e alcançou uma qualificação europeia no Paços de Ferreira. Agora, vai para um clube em que os adeptos são muito apaixonados pelo futebol, tal como ele. É um casamento perfeito.