Declarações à Sport TV de Rúben Amorim, treinador do Sporting, após o empate 2-2 em casa do FC Porto, este domingo, para a 31.ª jornada da I Liga
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Tudo muda ao minuto 87: “O FC Porto teve uma pressão muito alta e pressionou sempre que falhávamos uma receção ou passes divididos e fomos nós que, logo no início do jogo, deixamos o FC Porto crescer, mais agressivo, mas nem tanto pelo Galeno ou pelo Francisco Conceição, mas sim quando estávamos a sair para o ataque, perdíamos a bola e depois o Evanilson, que estava longe da pressão, saía a jogar, rodava, com o Pepê a aparecer e isso criou dificuldades. Limitámos a saída de jogo deles, mas nunca assentamos o nosso jogo, nunca tivemos um caudal ofensivo onde pudessemos estar montados no meio-campo deles. Não fomos tão agressivos como devíamos ter sido. Não foi brilhante, mas fica o resultado."
Gyokeres: “Acho que é injusto para os outros jogadores e para o Paulinho, mas sem o Gyokeres ficamos sem uma capacidade no espaço, é um jogador muito poderoso e sem ele perdemos isso. Ainda há duas jornadas, falávamos que ele não marcava, estava nervoso, não conseguia jogar o seu jogo, por isso, digo que dependemos de todos. Mas não vou esconder que ele tem capacidades que mais nenhum tem e, por isso, nota-se bastante.”
Conversa com St.Juste: “Ele estava a dizer que tinha a noção do perigo e que ia aguentar. Os jogadores querem sempre jogar.”
Inácio adaptado: “Acima de tudo foi haver uma troca entre o Pote e o Inácio por dentro, as bolas paradas também era importantes e o 1x1 com o Francisco Conceição sabendo que durante o jogo podíamos inverter a aposta. Foi pensar ofensivamente e defensivamente. Quisemos ter um jogador diferente naquela posição.”
Importância do empate: "Se fosse uma derrota, seria diferente, se tivéssemos nós perdido a vantagem de dois golos seria diferente, mas nós temos de ter a mesma confiança. Não nos garante nada. Fazemos mais um ponto e isso é importante, é menos um ponto que temos de fazer para sermos campeões. Não conseguimos atingir o recorde do FC Porto na Liga, mas podemos bater o recorde do Sporting.”
Equipa sentiu o ruído em torno do futuro do treinador: “Nada disso, acho que mexeu mais comigo. Mas temos de seguir em frente. Os jogadores não sentiram, podem ter sentido em mim. Não fizemos o nosso melhor jogo, mas acabámos por empatar.”