O jornal espanhol Marca entrevistou o pai da criança atingida pela tocha lançada por um adepto do Benfica na partida com o Atlético de Madrid no Estádio Vicente Calderón
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"Passou-se comigo e com o meu filho, mas podia ter-se passado com qualquer pessoa. Após o golo do empate ficaram loucos, subiram ao gradeamento e atiraram tochas. Começámos a gritar e uma dessas tochas caiu no lugar do meu filho", descreve Sérgio Yébenes, pai da criança de dois anos atingida no Atlético de Madrid-Benfica, da Liga dos Campeões.
Em declarações ao jornal espanhol Marca, refere-se a momentos de pânico. "Foi observado pelo SAMUR (espécie de INEM) para perceberem se tinha queimaduras, mas apenas tinha o casaco queimado. Voltámos para o campo, mudaram-nos de sítio, mas o meu filho nunca mais deixou de tremer e só dizia 'que medo, fogo!'", contou, antes de concluir. "Nunca mais, neste momento penso que nunca mais o levarei a um estádio".