Adriano Amorim é um dos jogadores a ter em conta na equipa sub-23 do Leixões. Não pensou duas vezes em mudar-se para o Velho Continente, algo que desejava desde pequeno.
Corpo do artigo
Adriano Amorim tem 20 anos e chegou ao Estádio do Mar esta temporada para a primeira experiência no futebol europeu, após um percurso formativo repartido entre o Coimbra, de Minas Gerais, e o Vila Nova.
O convite do Leixões surgiu e o brasileiro não pensou duas vezes; foi fazer as malas e partir. "Sempre sonhei jogar na Europa e o Leixões é um clube com muita história e tradição. É um orgulho enorme representá-lo e agradeço a oportunidade", conta o avançado a O JOGO, revelando que a família teve um papel fulcral na partida para o Velho Continente. A mudança, sozinho, foi desafiante mas "necessária". "O meu desejo é dar uma nova casa à minha mãe. Aqui, certamente, irei ter mais oportunidades para ajudar a minha família. Estar longe deles não é fácil, mas sei que irei ser recompensado. As saudades apertam e é o que custa mais, mas sei que temos de fazer sacrifícios para seguir os sonhos. Ainda é tudo muito novo, mas a adaptação tem corrido bem, até porque a cultura portuguesa é parecida com a brasileira e isso ajuda bastante".
Protagonizar uma "grande temporada" ao serviço dos matosinhenses é o objetivo de Adriano, que promete "compromisso" e muitos golos. "Queremos fazer uma boa época e alcançar os melhores resultados possíveis. Somos um grupo fantástico, temos muita qualidade e quero ajudar os meus companheiros a evoluir. O futebol aqui é mais intenso e há muitas transições, o que é bom para mim, pois sou um atleta rápido e com um bom drible", diz o brasileiro.
O avançado sublinha a pertinência da Liga Revelação no crescimento, afirmando que é uma "competição crucial" para estimular os jogadores mais novos. "É uma catapulta para muitos atletas. Permite aprender muito e estar mais perto da equipa principal. Sei que o Leixões não tem medo em apostar nos atletas mais jovens e isso motiva qualquer jogador", explica.
15114982