Júnior Tavares esteve emprestado pelo São Paulo e já voltou ao clube-mãe, descartando, para já, uma nova experiência no Brasil.
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Júnior Tavares foi um dos trunfos de Paulo Sérgio na reta final do campeonato, tendo assumido a titularidade, no meio-campo, apesar de estar tarimbado como lateral-esquerdo. As suas boas exibições convenceram os responsáveis da SAD, que não tardaram a desenvolver esforços, no sentido de continuar a contar com o brasileiro, que chegou a Portimão emprestado pelo São Paulo. "O meu futuro ainda está por definir. Tenho a vontade de permanecer no Portimonense, mas, como se sabe, sou jogador do São Paulo, pelo que vou ter algumas conversas com os dirigentes do clube, nos próximos dias, para resolver em que clube vou jogar", conta o jogador, de 24 anos, que fez 18 jogos e marcou um golo - um golaço, frente ao Benfica - pelos algarvios.
"O meu desejo é continuar no futebol português. Tivemos um final muito promissor, na I Liga, sobretudo devido ao trabalho do míster e de toda a comissão técnica, que não olharam a esforços para transmitir confiança ao plantel", prossegue o brasileiro, que fez toda a formação no Grémio e no São Paulo e que, na Europa, tinha já representado a Sampdória, de Itália, embora sem convencer. "O míster Paulo Sérgio viu o contrato renovado e isso diz tudo a propósito do seu carácter e do seu valor. Foi uma pessoa que apostou muito em mim e estou-lhe muito grato, bem como aos diretores e aos meus companheiros."
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Júnior Tavares fez a maior parte da sua carreira como lateral-esquerdo, a posição escolhida por Folha para o lançar no campeonato, mas, com Paulo Sérgio, passou a alinhar no meio campo, ora ao lado de Dener, no duplo pivô defensivo, ora como médio-interior, descaído para o lado esquerdo. "Nada disso é novidade para mim. Fiz quase toda a formação a atuar como médio no São Paulo, quer com o Dorival, quer com o Rogério Ceni", explicou.