Estreou-se a marcar frente ao Moreirense, algo que não fazia desde novembro de 2020, quando ainda estava no V. Guimarães. Goiano elogia-lhe a técnica
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Para João Carlos Teixeira, foi aquecer os motores e começar a fazer aquilo a que estava habituado antes de emigrar. O médio-ofensivo, contratado pelo Famalicão ao Feyenoord (Países Baixos) no último dia do mercado de janeiro, estreara-se na derrota (2-0) em Alvalade, mas foi na goleada (5-0) ao Moreirense que encantou, com um golo e duas assistências. Quando emigrou, em 2019/20, João Carlos Teixeira deixara um registo de dez remates certeiros e três passes para golo no V. Guimarães, mas não mais voltou a festejar.
O último tento tinha sido a 11 de junho, num empate do Vitória com o Belenenses (1-1). Marcelo Goiano jogou com o criativo no Braga, em 2017/18, e destaca-lhe a capacidade técnica. "Tem muita qualidade. Se estiver focado e concentrado, pode dar bastante ao Famalicão, porque, de facto, é muito dotado. Tem uma técnica acima da média e demonstrou isso no Braga e no V. Guimarães, rodeado de jogadores capazes. Faz a diferença na qualidade técnica", sintetizou.
Antigo colega no Braga refere que o jogador, de 29 anos, não devia ter "altos e baixos", mas salienta que há qualidade de sobra para ajudar "muito" os minhotos. Jogar nas costas do avançado é o ideal.
Nos Países Baixos, João Carlos fez 22 jogos no ano de estreia, com quatro assistências pelo meio, no entanto, esta temporada somava, apenas, duas partidas. Conseguir ser regular é o desafio maior que Goiano deteta. "Não pode ter altos e baixos, mas, como disse, tem tudo para ajudar o Famalicão", reforça.
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Para isso, acredita o brasileiro, jogar nas costas do ponta-de-lança é o ideal. "O melhor é deixar o João Carlos livre a jogar como um dez, solto. Dar-lhe liberdade para andar à vontade no campo e aí sem dúvida que vai render bastante", perspetiva.