André Simões é peça fundamental no meio-campo da equipa, assume que emblema de Matosinhos tem projeto ambicioso, mas sem pressas
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André Simões fez parte da formação no Leixões, depois de se ter iniciado no FC Porto, e como sénior representou Santa Clara, Moreirense, AEK (Grécia) e Famalicão, de onde chegou ao Mar, por empréstimo, em janeiro. O médio desvinculou-se entretanto do emblema minhoto e assinou pelo Leixões, sendo um dos alicerces do meio-campo de Carlos Fangueiro, que apostou nele nos quatro jogos já disputados. “O Leixões é um clube especial, onde cumpri parte da minha formação. Na época passada, regressei, por empréstimo do Famalicão, com entusiasmo e muita vontade em ajudar. Encontrei um excelente grupo, ambiente espetacular e pessoas desejosas de melhorarem o clube de dia para dia”, explicou.
Titularíssimo nas quatro primeiras jornadas, o experiente médio, de 34 anos, assume que gostaria de subir com a camisola leixonense. E acredita que o investimento do clube será bem-sucedido.
O emblema de Matosinhos teve um bom arranque, com duas vitórias e um empate, que lhe garante estar a dois pontos do líder, mas Simões não pensa na subida. “ O nosso foco está, única e exclusivamente, no jogo com o Vizela, que é o próximo. Mantivemos uma boa base da época passada e reforçámo-nos com jogadores experientes e conhecedores deste campeonato. Sentimos é que podemos bater-nos de igual contra qualquer adversário, isso sim. Na época passada, conseguimos a permanência com algum sofrimento”, lembrou. “É normal que as pessoas falem do Leixões como candidato, mas não pensamos nisso; somente em vencer o próximo jogo, frente a um Vizela fortíssimo e candidato ao título”, acrescentou. Ainda assim, assume que gostaria de subir com a camisola leixonense. “Quem não gostaria? O Leixões está a criar condições para lá chegar. E vai chegar! Mas temos de ir com calma. Como disse anteriormente, é pensar jogo a jogo. E o nosso único foco é ganhar ao Vizela”, repetiu.
“É normal que as pessoas falem do Leixões como candidato”
Sobre o plantel, considera-o equilibrado. “Temos um núcleo experiente e juventude de grande qualidade, como o Werton, Paulite e Gustavo Lobo, entre outros. Sabemos que temos de estar no máximo para jogar. O treinador é superexigente, mas assim é que tem de ser. Quem veste esta camisola tem de dar tudo por ela”, avisou.
E não se esqueceu dos adeptos. “Têm sido incríveis. Em Chaves e Oliveira de Azeméis sentimo-nos em casa, com um enorme apoio do princípio ao fim. Foi incrível, como no Mar, frente ao Paços, em que nos puxaram depois de estarmos a perder 2-0. Com esta comunhão e união, podemos fazer coisas muito bonitas”, concluiu.