Negociações por João Víctor (Corinthians) estão bem encaminhadas. David Carmo continua na agenda, mas jogo de paciência com o Braga é inevitável.
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A quatro dias do regresso ao trabalho no Olival, o FC Porto tem no reforço do eixo defensivo uma prioridade e há dois alvos bem definidos, mas em processos que estão em pontos distintos: João Víctor avança e David Carmo está envolto num jogo de paciência. Vamos por partes.
Reforço do eixo defensivo é prioritário para o campeão nacional, que tem em João Víctor e David Carmo no topo das preferências
Relativamente ao central do Corinthians, já há algum tempo referenciado, as negociações estão bem encaminhadas, apurou O JOGO, e perspetiva-se que possam ser concluídas em breve, num momento em que também se aproxima o dia 30 de junho, que marca o fim do exercício financeiro de 2021/22.
O Timão é dono de 55% do passe do defesa de 23 anos, enquanto os restantes 45% pertencem ao Coimbra Sports, um clube de Minas Gerais cujo detentor é o banco BMG, com quem o FC Porto tem boas relações.
Este facto pode jogar a favor dos dragões, que se inicialmente se deparavam com a possibilidade de pagar 5 M€ apenas pela parcela do Corinthians, mas neste momento estão perto de garantir a totalidade dos direitos económicos de João Víctor por uma verba a rondar os 10 M€.
Com 23 anos, João ainda é visto com larga margem de progressão e a perspetiva de ser rentabilizado mais tarde, ao jeito de Felipe e Éder Militão, outros centrais contratados recentemente no campeonato brasileiro. Do lado do Corinthians, não sendo uma situação grave, persiste a necessidade de realizar encaixes financeiros, até porque o próprio presidente do clube, Duílio Alves, explicou há poucos dias que eventuais reforços estão dependentes das saídas.
David Carmo é negócio que precisa de tempo
Quanto a David Carmo, tal como O JOGO deu conta recentemente, trata-se de uma operação bem mais complexa, em virtude dos valores definidos pelos arsenalistas.
O presidente António Salvador aponta aos 30 M€, uma verba totalmente proibitiva para o FC Porto, que numa abordagem inicial tenta convencer o Braga a abdicar de apenas 50% dos direitos económicos, na perspetiva de o atleta se valorizar no Dragão, por exemplo, em contexto de Liga dos Campeões, e render mais dinheiro.
Juntar outros jogadores ao negócio também é uma possibilidade e, relembre-se, a Sanjoanense detém 10% do passe. David continua no topo das preferências, mas o jogo de paciência é inevitável.