Jogador está empenhado em demonstrar que está mais comprometido que nunca com o grupo e o clube de Alvalade.
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O regresso ao trabalho na Academia que ontem, terça-feira, reservou mais novidades além da reintegração de Battaglia e Mathieu nos treinos regulares orientados por Silas ou a chamada pelo técnico de doze "reforços" das camadas jovens no arranque de novo ciclo de preparação. Foi também possível verificar um "novo" Wendel.
O médio brasileiro de 22 anos, que incorreu em novo ato de indisciplina na antevéspera da receção ao V. Guimarães agendada para 27 de outubro, quando desrespeitou o regulamento interno e não cumpriu o horário de recolha estipulado para os profissionais do clube, sendo visto à espera de mesa para jantar às 23h00 num restaurante de Lisboa, prescindiu do período alargado de descanso concedido aos internacionais e já apresentou-se às ordens de Silas.
À semelhança de Bruno Fernandes, por exemplo, Wendel também estava autorizado a apresentar-se apenas amanhã, mas decidiu abdicar da folga dupla para acelerar o processo de reintegração plena no grupo e nas opções de Silas.
Relegado aos sub-23 depois de mais um episódio em que ficou latente a falta de identificação com o espírito de que está imbuído o coletivo e o desrespeito pelas regras que o norteiam, Wendel esteve afastado dos últimos cinco jogos do Sporting - chegou a estar no banco frente ao Rosenborg, em Trondheim, mas não foi utilizado e voltou a ficar de fora no jogo seguinte, com o Belenenses. Agora, e depois de mais duas prestações positivas pela seleção sub-23 do Brasil, diante das congéneres norte-americana e argentina, o camisola 37 dos leões está apostado em demonstrar que está comprometido com o grupo e abdicou das folgas extra para comprovar esse renovado compromisso.
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Os sucessivos incidentes disciplinares de Wendel suscitaram que chegasse a ser cogitada uma eventual saída do médio contratado ao Fluminense por 7,5 M€ em janeiro de 2018. No entanto, ao que foi possível apurar, não faz parte dos planos de Frederico Varandas perder o médio em janeiro, estando já definido o valor mínimo para início de conversações: 30 M€ - metade da cláusula de rescisão.