"O FC Porto teve 16 remates, contra oito deles e eles saíram vencedores"

Razões para a derrota: "É difícil, quando a gente cria tantas oportunidades para poder, na primeira parte, já praticamente matar o jogo, o futebol tem destas coisas: quem não faz, acaba por sofrer. Nós sofremos dois golos de que não estávamos à espera, mas, há que levantar, há que lutar. Faltam nove jogos, ainda, nove jornadas em que a equipa tem de correr atrás. Esta equipa nunca desiste, já provou isso durante esta época. Este não é o recomeço que todos nós desejaríamos, mas, há que levantar, continuar trabalhando, acreditar naquilo que nos levou até estarmos na frente do campeonato, porque ainda faltam bastantes jogos e vamos lutar até ao final".

Análise: "A análise que eu faço é que criámos muitas oportunidades. Na primeira parte, o Famalicão não saiu praticamente do seu campo. A segunda parte começa logo com falha nossa. Infelizmente, era o Marchesín, mas é a equipa toda, em geral, pronto. Conseguimos marcar o golo do empate. A equipa, é verdade, ficou um pouco ansiosa para poder marcar o 2-1. Acabámos sofrendo um golo que não estava nada nos nossos planos e eu acho que o jogo fica resumido nisso: fomos uma equipa superior; eles tiveram duas ocasiões, dois remates na segunda parte, praticamente, e fizeram dois golos. Nós tivemos 16, ao todo, contra quatro ou oito deles e eles saíram vencedores. O futebol tem dessas coisas. Há que continuar trabalhando, acreditar em nós próprios. Somos capazes e é isso que esse clube e esses jogadores vão fazer até ao final".

Impacto: "Não é o resultado que todos nós queríamos. Obviamente, queríamos começar a ganhar, continuar na liderança, mas, há que ter calma, pés no chão, trabalhar como vimos trabalhando, humildade e seriedade também para que, num futuro próximo, em vez de falharmos tantos golos, consigamos marcar e resolver o jogo, que é o que todos queremos".