"O fair-play financeiro, esse papão, é uma arma de arremesso da lista do senhor Villas Boas"
Declarações de Pinto da Costa, candidato da Lista A às eleições para a presidência do FC Porto, numa unidade hoteleira da cidade de Lisboa
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Avanços com a Academia após 42 anos. Porquê só agora? "Porque não foi possível antes. Nós tivemos uma possibilidade na Maia que depois foi inviabilizada. Depois em Matosinhos, problemas com a EDP e houve quem não cedesse os terrenos. Perdemos dois anos nisso. E agora encontramos um parceiro com a maior disponibilidade, o senhor Gaspar Borges, que colaborou connosco. Os terrenos já são do FC Porto e foi possível ultrapassar todos os obstáculos. Uma obra destas não é num mês nem dois nem 12. Foi quando foi possível. Felizmente vai arrancar neste mandato, conforme eu tinha prometido."
A menos de uma semana das eleições, teme que o fair-play financeiro volte a afetar o FC Porto? "O fair-play financeiro, esse papão, é uma arma de arremesso da lista do senhor Villas Boas com patrocínio do Record e do Correio da Manhã que tudo fazem para que eu não seja eleito. Mas não vão ter sorte nenhuma porque já temos o documento da UEFA a dizer que está tudo em ordem e que vamos poder entrar nas competições europeias."
Pensa que pode não ser reeleito? "Os prognósticos só no fim, como dizia o João Pinto. Agora é evidente que ele tem grandes apoios sobretudo na Comunicação Social. Quem abre todos os dias o Record e a Bola parece que é o órgão oficial do Villas-Boas. As redes sociais insultam toda a gente. Mas como quem vai votar não é a Bola, o Record ou as redes sociais, eu acredito que os sócios me vão escolher a mim."