O elogio de Vítor Bruno: "FC Porto tem de agradecer por ter um profissional do calibre dele"
Declarações de Vítor Bruno, adjunto do FC Porto, após o triunfo por 1-0 frente ao Rio Ave, para a Taça da Liga.
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Seriedade da equipa: "Sim, a equipa conseguiu-o. Controlámos o jogo na totalidade na primeira parte, de uma forma algo previsível, muito pausada, muito ligada, a adulterar um bocadinho aquilo que é o nosso ADN. Ainda assim criámos três ou quatro situações para poder fazer golo. Ao intervalo falámos, os jogadores foram inteligentes para perceberem que quanto menos munições deixarem do lado do treinador, mais argumentos podem ter para reclamar uma oportunidade no futuro. Entenderam a mensagem e a segunda parte foi diferente. Fomos à procura do golo, num jogo que, pelo contexto e pelo ambiente, não era apelativo, mas foi um contexto deixado por nós, pela derrota nos Açores. A segunda parte é completamente nossa e o golo surge num momento de transição que encaixa como uma luva, após uma grande defesa do Cláudio [Ramos]."
Malapata na Taça da Liga: "Não tem a ver com malapata, a malapata é para se quebrar. Mesmo quando ganhámos a Taça de Portugal falámos nisso. Para o ano cá estaremos, a tentar novamente. É uma competição que nos deixa mágoa, mas cá estaremos no futuro para tentar levá-la."
Estreias, entre elas Cláudio Ramos: "Geralmente, apregoamos o contexto da equipa e nunca olhamos muito para o individual, mas é obrigatório fazer um elogio público ao Cláudio [Ramos]. É um profissional de mão-cheia, o FC Porto tem de agradecer por ter um profissional do calibre dele no clube, sempre dedicado, com um sorriso, com uma disponibilidade total para o trabalho e é essa mentalidade positiva que faz com que tenha o desempenho que teve hoje. É ele que nos dá a vitória, o golo é dele. Jovens? Estávamos a falar na roda para que eles percebam que o futebol não é um mar de facilidades, há outras dificuldades e quando voltarem à equipa B, não caírem no erro de abrandarem."