André Castro, jogador do FC Porto que nos últimos anos tem feito carreira na Turquia, foi um dos convidados do programa FC Porto em Casa, programa que passa nos canais de comunicação do clube azul e branco
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A carreira de André Castro na formação no FC Porto inclui, como ainda hoje sucede, a passagem pelo papel de apanha-bolas nos jogos da equipa principal. O médio tem boas memórias desses dias e contou esta quinta-feira.
"Eu é que ia buscar as bolas ao Vítor Baía, no campo de trás, por isso é que era o capitão. O único jogador que me deu a camisola foi o Pena. Ainda a tenho", começou por contar, antes de deter-se numa memória em especial.
"Tenho muitas lembranças, uma delas com o Del Piero. Ele estava a treinar livres num aquecimento e quase que me acertou. Acabou por pedir-me desculpa. E eu pensei: o Del Piero a pedir-me desculpa? Espetáculo", recordou.
"Custa sempre responder a perguntas individuais. O jogador que mais me impressionou de treinar e jogar foi o Hulk, em termos físicos. Foi incrível", afirmou Castro sobre a passagem pela equipa principal do FC Porto. Outros tempos, refere o médio. O respeito era um pouco diferente. Em estava na transição. Ao Nuno, se não tratasse por você, era quase. O respeito era muito, mas a brincadeira também. Ele era um grande guarda-redes, mas marcou-me muito pelo respeito que impunha. Agora é um pouco diferente. Se chegar um miúdo, tentamos entrar mais nas brincadeiras e não nos damos tanto ao respeito de tratar por senhor", disse.
"Na minha altura não se subiam tantos jogadores jovens como agora. Antes de mim, o ultimo que tinha subido a sénior tinhas ido o Postiga. No meu caso não foi logo para jogar. Primeiro era ir aos treinos, depois se fosse convocado era incrível e se fizesse um minuto ainda melhor. O Jesualdo perguntava-me se tinha trazido as facas, porque estava nos treinos para ajudar", finalizou.