"O Coates dizia-me que tinha de sair de casa dos meus pais, porque não sei cozinhar"
Eduardo Quaresma, o brincalhão do grupo, garante ter seriedade nos treinos e lembra conselhos do uruguaio.
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Durante a temporada, Eduardo Quaresma foi picado pelos colegas no podcast promovido pelo Sporting chamado "ADN de Leão", sempre sendo confrontado com a ideia de ser o mais brincalhão do grupo. Apesar de reconhecer que "nem para as fotografias consegue fazer uma cara séria", o central diz que se transfigura nos treinos: "Quando é para brincar eu brinco, quando é para falar a sério, é para falar a sério. Muitas vezes veem-me como brincalhão. Mas veem-me no jogo: estou a brincar? Claro que não. Veem-me nos treinos? Nos treinos, brinco no meinho, mas quando os exercícios são a sério e o Rúben Amorim está ali, não é para brincar, é a sério. Os treinos são muito intensos, principalmente aquele da semana em que fazemos pernas no relvado e depois no ginásio."
Com 19 anos, agradece os conselhos de Coates, capitão leonino: "Dentro de campo sempre fui um exemplo, daí ter sido capitão em vários escalões. Não sei o que significava ser capitão. Eu gostava de ser capitão, mas era só mesmo para a braçadeira. Quando era miúdo não tinha a responsabilidade do Coates... Em muitas coisas tenho maturidade. Vou comprar casa... O Coates dizia-me sempre que tinha de sair de casa dos meus pais, porque não sei cozinhar e sou preguiçoso. E diz-me que não tenho de falar, que, como sou o mais novo, só tenho de fazer e calar."
Com Nuno Santos estimula conflitos: "Sou o único miúdo que lhe responde. Ele é o extremo dos extremos. Atiro-lhe uvas."