Sem argumentos para pagar os 2,7 milhões de euros da opção de compra, o clube uruguaio prepara-se para encetar negociações com as águias, que preferem vender o central Lema.
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Sem capacidade financeira para exercer a opção de compra por Lema, de três milhões de dólares (2,7 milhões de euros), o Peñarol vai tentar renovar a cedência do central argentino, que reforçou a equipa em janeiro, tornando-se indiscutível para o técnico Diego López. "Vamos ver a possibilidade de continuar connosco. Vamos tentar renovar o empréstimo, mas sabemos que o Benfica tem uma posição muito dura. É difícil, mas vamos tentar", assume, em declarações a O JOGO, Rodolfo Catino, vice-presidente do emblema de Montevideu.
"Temos interesse em ficar com ele, ele também quer ficar, mas é o Benfica que decide. Agora vamos negociar", reforça, sublinhando que a aquisição do passe de Lema é praticamente impossível. "O preço não é acessível para a nossa condição financeira", explica, revelando os moldes em que tal poderá acontecer: "Só se o Benfica tiver interesse em algum jogador nosso e pudermos fazer negócio com outros moldes."
Neste momento, em França, Jorge Barrera, presidente do Peñarol, admite fazer um "desvio" até Lisboa de forma a negociar Lema. "Viagem a Portugal? Vamos ver como corre a minha agenda", declarou apenas a O JOGO.
Além de o Peñarol equacionar a presença na capital lusa, de forma a tentar negociar diretamente com as águias, o próprio representante de Lema, Francisco Hernández, deverá deslocar-se em breve a Lisboa, de forma a apurar as intenções do campeão nacional relativamente à situação do central de 29 anos. No entanto, O JOGO sabe que o Benfica dá preferência precisamente à venda do passe, aproveitando o facto de o defesa, que pouco jogou na Luz, ter voltado a valorizar-se, fruto das exibições ao serviço do Peñarol nos últimos meses.
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