Nuno Catarino, vice-presidente do Conselho de Administração da Benfica SAD, garante, em entrevista a O JOGO, que as contas estão em dia
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A UEFA nunca chamou a atenção do Benfica para o fair-play financeiro?
- Isto é daquelas coisas que não fazem sentido. Não há muitos clubes na Europa e em Portugal que nunca receberam um alerta. O Benfica nem alertas de fair-play financeiro tem. Nunca tivemos multas nem que definir um plano de contingência. O formato, como está definido, é se falharem métricas a primeira coisa que a UEFA pede é um plano de contingência. Nunca tivemos sequer de apresentá-lo. Ou seja, não tivemos alertas, não tivemos planos de contingência nem multas. Vir dizer que se ficarmos sem uma fonte de receita durante muito tempo e continuarmos a gastar o mesmo, vai correr mal... Vai. Mas é aqui, na vossa atividade, em qualquer outra, até lá em casa. Já aconteceu até ao país. Percebo, num exercício teórico, que seja verdade, se desaparecer toda a receita e ficarem só os custos, é problemático.
“Oposição? Manobra para gerar alarme”
O administrador abordou a análise das contas do clube feita pelo professor universitário João Duarte.
Como viu a apresentação de um estudo crítico sobre as contas do Benfica? São manobras pré-eleitorais?
- Não era bom usar as contas que iríamos apresentar duas semanas depois e que já se percebeu serem melhores do que no ano passado. Não sei se são manobras pré-eleitorais. Certamente era uma manobra para gerar alarme, gerou um pouco, mas não muito.