Paiva, ex-jogador dos insulares e também com passagem pelas águias, projeta um jogo difícil, embora acredite ainda na força de um Caldeirão cheio
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O Marítimo recebe o Benfica no próximo domingo e Paiva, ex-jogador que teve no currículo passagem pelos dois clubes, acredita que os insulares têm argumentos para acreditar num bom desempenho.
"O problema do Marítimo é que não ganha; a equipa até dá sinais de bom futebol, mas, no momento de fazer o mais difícil, não está a conseguir", resume a O JOGO o ex-médio, hoje com 50 anos, que depois de ter brilhado quatro anos na equipa principal maritimista saltou, ainda que de raspão, para o Benfica. Fez a pré-época de 1994/95 com os encarnados, mas acabaria por ser cedido ao Famalicão.
Formado nas camadas jovens do Marítimo, Paiva sublinha a importância do apoio do público neste momento delicado. "Tudo é possível no futebol, espero que os sócios apareçam em massa para encher o estádio", atira. "Contra o Gil Vicente, não merecia perder. O Benfica está muito forte, mas o Marítimo dá sinais de que quer dar a volta", acrescenta.
Paiva tem até uma explicação para tanto desperdício em Barcelos. "Tem a ver com o momento que o clube está a passar, isso mexe muito com psicológico de todos os jogadores. Vai ser muito difícil, mas acredito", reforça.
O ex-médio não se atreve a projetar mudanças no onze que enfrentará o Benfica e acha que José Gomes merece crédito. "Tem feito o impossível, mas as derrotas dificultam o trabalho. Quando se ganha, o trabalho do treinador fica mais fácil", remata Paiva.
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