Antigo médio estreou-se este ano como treinador principal, assumindo funções a meio da época. Permanência é o objetivo do Valadares.
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O Valadares somou, este domingo, a primeira vitória na luta pela permanência no Campeonato de Portugal, ao conquistar os três pontos em casa do Alvarenga, e lidera o grupo do qual também fazem parte Espinho e o Gondomar.
No comando técnico da equipa está, desde a 11ª jornada da primeira fase, António Oliveira, que chegou ao clube como jogador, mas acabou por assumir as funções de treinador após convite da direção. "Está a ser uma experiência positiva, já me estava a preparar para isso, pois era adjunto na formação da Oliveirense", revelou o ex-médio, que pretende tirar o nível 3 de treinador, mas prefere ir "de etapa em etapa".
Oliveira não pensa no futuro nem onde quer chegar como treinador e a sua prioridade, garante, é apenas o presente. "O futuro logo se verá, mas não posso pensar no futuro se não tiver bases sólidas. O único foco neste momento, e foi assim também como jogador, é pensar no presente: preparar esta segunda fase da melhor forma para conseguirmos os nossos objetivos", acrescentou o técnico do Valadares antes de lançar um olhar sobre o grupo e as equipas que mais possibilidades terão para garantir a permanência. "O Valadares tem as mesmas hipóteses de conseguir a permanência como qualquer uma das outras três equipas. É um grupo com quatro equipas fortes, não acredito que haja uma mais forte que outra. Na fase regular acabámos atrás de todas elas, mas nesta fase estamos focados em vencer jogo a jogo. Vai ser uma luta até ao fim e nós estamos preparados para ela", anteviu o treinador.
Segue-se o Gondomar na próxima jornada, adversário com quem o Valadares perdeu os dois encontros na fase regular. "Vamos partir para o jogo para ganhar. Eles têm uma equipa com qualidade, com jogadores experientes nesta divisão, mas nós também e estamos preparados. Isso é o mais importante", avisou o treinador.
Sair da Oliveirense "não foi fácil"
No final da última época, Oliveira deixou a Oliveirense, clube onde se formou e pelo qual fez mais de 300 jogos, apesar de ter sido convidado a ficar. "Foi um processo acabado da pior forma. Eu gosto muito da Oliveirense e foi difícil digerir essa situação", confessou Oliveira, que na semana passada voltou ao Estádio Carlos Osório para um jogo de treino. "É um gosto especial entrar no Carlos Osório. Foi um jogo especial", revelou o técnico que, sábado, deve voltar a representar a Oliveirense, mas agora pelos veteranos.
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