Médio é o melhor marcador da equipa, com três golos, foi titular nas primeiras nove jornadas e é o segundo mais utilizado do plantel, apenas superado pelo guarda-redes Bruno Varela
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O golo de André André ao Portimonense, um golaço que valeu três pontos, é um bom indicador do arranque excecional do médio de 31 anos, que cumpre a sexta época no Vitória de Guimarães.
O capitão é o melhor marcador da equipa, com três golos - Bruno Duarte tem dois, Edwards e Rochinha têm um cada -, é o segundo mais utilizado do plantel, com 765 minutos (Bruno Varela tem 930) e tem dado sinais claros da importância que assume num grupo recheado de juventude e de jogadores com pouca experiência na I Liga e, sobretudo, do empenho em cumprir o desejo de fazer sorrir os adeptos impedidos de ver o "seu Vitória".
Tomané, avançado que fez parte da formação no clube e ali iniciou o percurso profissional, jogou com André André em 2013/14 e em 2014/15. "É muito aguerrido, não vira a cara à luta, é um bocadinho o rosto do clube, dá sempre tudo e, corra bem ou corra mal, deixa a pele no campo", conta o agora jogador dos turcos do Samsunspor, acrescentando que André André "é um grande exemplo e um verdadeiro símbolo do clube". "É uma grande ajuda para o Vitória e vai continuar a ser", defendeu, descrevendo-o como "um jogador que transporta a equipa, que tem ritmo e tem golo".
Quando defendeu a mesma causa de André André, há sete anos, Tomané recorda-se, "perfeitamente" que o médio "já tinha maturidade e perfil de liderança". É, por isso, "natural que agora tenha ainda mais", salientou.
"É uma ajuda muito grande para a equipa principal porque tem muita juventude, por estar mais experiente e também por ter sido campeão num grande [FC Porto, em 2017/18]. Está num clube também muito grande, mas passou por um que lhe deu um importante traquejo e assume um papel crucial no balneário e no clube", rematou.
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André iguala o melhor André
André André igualou o melhor registo das primeiras nove jornadas, ao ser sempre titular e marcar três golos. O primeiro, de penálti, na vitória caseira, por 1-0, sobre o Paços de Ferreira, o segundo, também de penálti, em Tondela, e o terceiro, anteontem, diante do Portimonense. Ou seja, dois dos golos significaram seis pontos. Este feito iguala o que foi obtido em 2014/15. O médio foi utilizado inicialmente pelo então treinador, Rui Vitória, nos primeiros nove jogos do campeonato e também fez três golos, curiosamente, dois também de penálti.