Médio Vítor Gonçalves recordou, com felicidade, a época pelos algarvios que culminou com a subida de divisão, a terceira da carreira. Em fim de contrato e com o futuro por definir, o médio faz um balanço positivo à passagem pelo Farense, salientando o "bom grupo", que deu "a volta" aos momentos mais delicados da época.
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Com vasta experiência na carreira, Vítor Gonçalves foi um dos destaques do Farense em 2022/23, com três assistências e um golo em 37 jogos. Terminada a primeira temporada ao serviço dos algarvios, o balanço é altamente positivo.
"Conseguimos subir de divisão, que era o nosso objetivo desde o início e, por isso, a temporada foi muito positiva. A Direção fez uma aposta muito forte para isso e conseguiu criar um bom grupo, onde tínhamos um misto de juventude e experiência, e estávamos todos focados na mesma missão", avalia o médio, de 31 anos, destacando que nos momentos mais delicados a equipa "conseguiu dar a volta".
A sensivelmente três meses do fim do campeonato, e depois de uma série de maus resultados, José Mota assumiu o comando técnico do Farense, um velho conhecido de Vítor Gonçalves. "Já tinha trabalhado com o míster no Gil Vicente, já o conhecia. Foi uma mudança importante para nos dar confiança e alento", constata, frisando que prevalece o sentimento de dever cumprido. "Havia uma ligação forte entre Direção, jogadores e staff, e penso que isso foi o culminar de uma época de sucesso".
No currículo, o médio português apresenta passagens pela formação do Messinense, Benfica e Portimonense, tendo jogado como sénior também no Portimonense, Gil Vicente, Nacional, Casa Pia e, agora, pelo Farense, salientando a importância de colocar mais uma equipa do sul na I Liga.
"O futebol português está mais centrado no centro e norte do país e, por isso, conseguir levar mais um clube da minha região para a I Liga é importante. O Algarve precisa, o futebol precisa, e vê-se que temos muitos adeptos, tanto é que batemos o recorde de assistências, pelo menos durante esta temporada na II Liga", valoriza o jogador nascido em S. Bartolomeu de Messines, cujo futuro desportivo ainda está por definir, uma vez que está em final de contrato com o Farense.
Passagem marcante pelo Nacional
Além de ter conseguido uma subida ao serviço do Farense, o centrocampista também viveu duas subidas ao serviço do Nacional (2017/18 e 2019/20), um clube onde conta com duas passagens, contabilizando, no total, cinco épocas. "Passei lá temporadas maravilhosas", partilha, revelando que ficou feliz pela permanência da equipa madeirense no segundo escalão nacional. "Estou feliz por ter conseguido ajudar o Farense a regressar à I Liga, e também feliz pelo Nacional se manter onde merece".