A O JOGO, o candidato às eleições foi cáustico na análise à entrevista do atual presidente.
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Pouco passava das 16h00 deste sábado e já Nuno Sousa montava arraiais com o seu staff numa das zonas exteriores do Estádio José Alvalade. Objetivo: dar a conhecer o seu projeto de candidatura às próximas eleições do Sporting e, mais do que isso, recolher as assinaturas necessárias para oficializar a candidatura.
"O número de votos a que cada sócio tem direito varia consoante os anos que tem de associado, pelo que, mais do que um determinado número de assinaturas, temos é que recolher as suficientes para totalizar mil ou mais votos", explicou Nuno Sousa a O JOGO, acrescentando que o seu objetivo "é recolher cerca de 1200 ou 1300 votos", porque pode sempre haver problemas com alguns dos que forem angariados. "Já estamos quase a atingir esse patamar", garantiu, informando que "na próxima semana" vai agendar com Rogério Alves uma data para a entrega das assinaturas. "O prazo termina dia 3", confirmou.
Inquirido depois em relação à recente entrevista de Frederico Varandas à CNN, Nuno Sousa comentou: "Para mim não houve entrevista nenhuma, só foi entrevista no nome. Porquê? Porque o que lhe fizeram não foram perguntas, foram autênticos passes para golo. A baliza estava escancarada e ele só teve de rematar", afirmou, de forma cáustica.
"Perguntas difíceis nem uma lhe fizeram. Não perguntaram sobre as contas dos fornecedores a crescer, sobre os incumprimentos com a banca ou sobre a multa da UEFA por incumprimento nos pagamentos. Também não lhe perguntaram porque ainda não feita a restruturação financeira e a recompra das VMOC", acrescentou.