Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, comentou no Porto Canal a entrevista de Luís Filipe Vieira à TVI
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"Foi uma entrevista de Halloween. Foi um susto. Não sabemos se o que ele diz é verdade ou não, mas percebemos quando ele nega a existência de cartilhas. É um dos momentos mais caricatos. Sabe que está a mentir", afirma Francisco J. Marques, ao comentar a entrevista de Luís Filipe Vieira, esta noite, na TVI. "Se mente numa coisa que todos sabem que é verdade, se mente nisso como podemos acreditar que fala verdade no resto? Ele próprio condena a credibilidade da entrevista. Diz que, para se escapulir de responsabilidades nos casos mais graves que envolvem a justiça, diz que não tinha intervenção nenhuma que dizia só 'ok ok ok2 e que nem lia", acrescentou o diretor de comunicação do FC Porto.
"Tenta reduzir aos 'ok' e a dizer que nem lê. Assinar de cruz não lembra ao diabo quando se é presidente de um clube. Os pontos principais têm a ver com o assassinato da credibilidade do que disse pelas suas próprias palavras. Os próximos tempos virão confirmar ou não se cumpre a promessa de se demitir se alguém for condenado do Benfica", disse ainda.
"Nunca mais alguém do Benfica pode dizer que o Paulo Gonçalves não tinha importância ou ocupava lugar de relevo no clube depois dos elogios que Luís Filipe Vieira lhe fez"
Francisco J. Marques referiu-se ainda à passagem da entrevista em que o presidente encarnado fala de Paulo Gonçalves: "Nunca mais alguém do Benfica pode dizer que o Paulo Gonçalves não tinha importância ou ocupava lugar de relevo no clube depois dos elogios que Luís Filipe Vieira lhe fez, que tinha assento nas reuniões da administração. A confiança que mostrou hoje por ele, não pode dizer amanhã que não contava para o totobola. Já sabíamos que havia uma relação de cumplicidade quando dizia que só ele (LFV) poderia tratar daqueles assuntos que aparentam configurar ilegalidades graves"