
Ex-guarda-redes considera que o Bayern era uma das equipas a evitar, pelo poderio que apresenta, mas lembra que a capacidade de motivação dos portistas pode fazer a diferença
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Escassos minutos depois do sorteio que colocou o Bayern de Munique no caminho do FC Porto, Vítor Baía reagiu, lembrando que a tarefa é enorme mas não impossível. Recordar o espírito de 1987, altura da primeira final portista na Taça dos Campeões Europeus, precisamente com os alemães, e o de 2004, com o Mónaco, é necessário e útil.
"Havia três adversários que não eram tão desejados: Barcelona, Real Madrid e Bayern. No entanto, na final com o Bayern o FC Porto também não era favorito e ganhou. A ambição é a mesma, não há impossíveis. É uma eliminatória com 50 por cento de hipóteses para cada lado e num dia perfeito tudo pode acontecer", considerou o antigo guarda-redes do FC Porto.
Os atributos da equipa de Pep Guardiola estão perfeitamente identificados. "É uma equipa com um nível extraordinário. A posse de bola é a matriz principal do seu jogo, numa equipa que tem muita qualidade e mobilidade no ataque. Pode ser que um ou outro jogador do bayern não esteja ao seu melhor nível... ou cinco ou seis, já agora", pediu Baía.
A capacidade de motivação dos portistas, alicerçadas nas finais de 1987 e 2004, é um fator que pode pesar, segundo o ex-guarda-redes. "Tem que ser um FC Porto à procura do dia perfeito, recordando o espírito de 1987 e também o de 2004. Naquelas alturas também não houve impossíveis".
