Treinador do V. Guimarães enalteceu a vitória sobre o Boavista, com o golo de Dodô a surgir após a expulsão de Mattheus Oliveira.
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Expulsão não desequilibrou: "Era fundamental não tirar da cabeça aquilo que é mais importante num jogo: a baliza do adversário, sem perder organização defensiva e sempre equilibrada em campo. Conseguimos isso e várias investidas à baliza do Boavista, mesmo após termos ficado reduzidos a dez, se até aí o jogo tinha andado um pouco dividido, aqui e ali com alguma supremacia nossa, a partir dali a tendência de uma eliminatória sabíamos que o Boavista ia arriscar tudo para ganhar e não deixar o jogo ir para prolongamento, mas isso também era o que nós queríamos, evitar que o jogo fosse para prolongamento, até porque tínhamos tido um jogo complicado na jornada passada. O que parecia termos ficado com dez, com os nossos adeptos nós nunca somos onze, somos mais do que onze, e hoje também não fomos dez, fomos muito mais do que dez, isso refletiu-se em campo, os jogadores tiveram uma alma muito, muito grande."
Sonho do Jamor: "Eu disse que a final das finais será o Jamor e a final será cada eliminatória que os apareça pela frente e em cada eliminatória temos ficado satisfeitos com o que fazemos e temos de fazer felizes a razão de nós existirmos: fazer felizes os nossos adeptos. Saímos com a consciência clara de dever cumprido, é uma imagem de marca desta equipa que não é só jogar bom futebol, mas também entregar-se à competição de forma honesta, e os meus jogadores são extremamente honestos nos treinos e no dia do jogo."
Jogadores agradeceram, mas Luís Castro ficou no banco: "São jogos de grande intensidade e nós tínhamos acabado de conquistar uma final sob um contexto extremamente difícil, do outro lado tivemos uma equipa que nos complicou. Temos uns jogadores fantásticos."