Candidato discorda frontalmente da proposta de regulamento eleitoral
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O voto eletrónico, ou a possibilidade de ser usado nas eleições do Benfica, motivou uma forte reação de Noronha Lopes, em reação à proposta de regulamento eleitoral conhecida esta quarta-feira.
Para minha estupefação, essa proposta consagra como regra o voto eletrónico à distância nas eleições de outubro de 2025”, referiu, em comunicado, relembrando que “os novos estatutos, aprovados pelos sócios, não prevêem o voto eletrónico como regra” e que “o voto eletrónico só é possível com o consenso de todos os candidatos”. “E duas candidaturas, incluindo a nossa, já rejeitaram, em inúmeras ocasiões, essa solução”, pode ler-se.
“Perante isto, o foco devia estar em preparar, com responsabilidade, as eleições mais participadas da história do clube: com a instalação de urnas em todo o território nacional, e igualmente nas Regiões Autónomas, e no estrangeiro. É isso que os sócios esperam. É isso que os estatutos exigem. E é nisto que a MAG já devia estar a trabalhar. Em vez de mapear locais de voto, contactar Casas do Benfica, contratar espaços e dar aos sócios informação clara sobre onde poderão votar, prefere-se alimentar um folhetim eleitoral com promessas de voto online que não têm base estatutária nem consenso para avançar”, prossegue.
Noronha Lopes aproveitou para revelar que a sua candidatura “já se disponibilizou para ajudar a identificar e garantir mais de 40 secções de voto em Portugal e no estrangeiro, como indicado pela MAG em reunião com as candidaturas”. “Até agora, nada se sabe sobre como vai a MAG assegurar que o máximo número de sócios do Benfica podem participar nas próximas eleições”, aponta, considerando que “o Benfica precisa de eleições justas, transparentes, fiáveis e acessíveis ao maior número possível de sócios”. “Da nossa parte tudo faremos para que isso aconteça e para que todos os sócios de Faro a Vila Real, da Guarda a Ponta Delgada, de Geneve a Newark possam exercer o direito de voto.”